Caminhoneiros são-borjenses são presos com uma carga de R$ 6 milhões em drogas
Uma carreta transportava cerca de 1,6 tonelada de tetracaína, na BR-153 em Marcelino Ramos, escondido embaixo de uma carga de 30 toneladas de arroz; motorista e copiloto foram presos
Na manhã desta segunda-feira (15/04), em uma ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal, Brigada Militar e servidores da Secretaria Estadual da Fazenda, foi apreendida uma carreta que transportava cerca de 1,6 tonelada de tetracaína, no Posto Fiscal localizado na BR-153 em Marcelino Ramos.
Durante uma fiscalização no Posto Fiscal do Estreito, servidores da Secretaria da Fazenda e da Brigada Militar verificaram a carga de uma Scania T113 com placas de São Borja. A carreta deveria estar transportando arroz em fardos, porém, em cima desta carga, foram encontradas diversas caixas de papelão contendo um pó branco acondicionado dentro de sacos plásticos. A PRF foi chamada ao local para verificar a situação.
O material estava em uma carreta Scania/113, escondido embaixo de uma carga de 30 toneladas de arroz, identificado posteriormente. De imediato a PRF foi acionada e prestou apoio. A carreta tem placas da fronteira do Rio Grande do Sul e levaria a carga de tetracaína para São Paulo. Dois homens foram presos na ação.
Cerca de quatro equipes do 3°Batalhão de Polícia de Choque foram acionadas para comparecer em Marcelino Ramos e prestar apoio na escolta da carga até a Polícia Federal de Passo Fundo. Após diligências e constatações, a carga foi avaliada em mais de 6 milhões de reais. Os dois caminhoneiros (motorista e copiloto) são de São Borja e estão detidos na Delegacia de Polícia Federal de Passo Fundo. A carga de arroz, a carrete e a drago foi apreendida.
A substância está ganhando destaque no cenário das drogas devido à sua potência superior à da lidocaína, um aditivo tradicionalmente usado na mistura com a cocaína. No entanto, seu uso pode ser extremamente perigoso, pois pode levar à intoxicação e até mesmo à morte, dependendo da quantidade consumida. Traficantes estão utilizando esse produto para aumentar o volume da cocaína, o que aumenta os riscos associados ao seu consumo.
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