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Casal é preso suspeito de torturar os filhos em Venâncio Aires

De acordo com delegado, foram verificadas cicatrizes circulares que seriam decorrentes de queimaduras de cigarro em bebê. Já menino de cinco anos apresentava lesões nas orelhas, um braço fraturado e uma ferida necrosada na nádega

Foto: Policia Civil

Um casal foi preso preventivamente na manhã deste sábado (12) em Venâncio Aires, cidade da Região dos Vales a 130 km de Porto Alegre, por suspeita de torturar os próprios filhos.


Segundo a Polícia Civil, as vítimas das agressões físicas e psicológicas são um bebê de um ano e sete meses, filho de ambos, e um menino de cinco anos, filho da mulher e enteado do homem.


De acordo com o delegado Paulo César Schirrmann, responsável pela investigação, o caso chegou ao conhecimento da polícia após a mãe levar o filho de cinco anos em uma unidade de pronto atendimento.


Ao examinar a criança, a equipe médica constatou que o menino apresentava lesões nas orelhas, um braço fraturado e uma ferida necrosada na nádega.


Em depoimento à polícia, a mulher, de 25 anos, afirmou que o filho havia se queixado de dores no braço após retornar de uma visita ao pai.


Com relação às demais lesões identificadas no atendimento médico, ela disse não ter visto, sob a alegação de que a criança realizava a higiene pessoal sozinha. No entanto, a investigação apurou que o menino não havia encontrado o pai.


A partir da suspeita, o bebê foi retirado do convívio do casal e conduzido a uma casa de acolhimento. A criança de cinco anos recebeu atendimento médico para tratamento da ferida na nádega.


Segundo o delegado, no bebê, foram verificadas cicatrizes circulares, inclusive na cabeça, em decorrência de lesões causadas por queimaduras de cigarro.


De acordo com o conselheiro tutelar e a profissional da saúde que acompanharam a criança de cinco anos na realização da perícia médica, ele atribuía à mãe e ao padrasto as lesões sofridas. O menino afirmou, ainda, que praticamente não recebia alimentação.


"Trata-se de um crime repugnante e talvez um dos mais revoltantes que já lidei durante toda a minha carreira policial", avalia o delegado.


O pai do bebê e padrasto do menino, de 33 anos, foi encaminhado para a Penitenciária Estadual de Venâncio Aires. A mãe das duas crianças foi conduzida ao presídio feminino de Lajeado.


Conforme a polícia, ele tem antecedentes por lesão corporal, e ela por maus tratos.

O inquérito sobre o caso deverá ser concluído e remetido ao Poder Judiciário em até dez dias.


Fonte: G1 RS

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