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Contador é preso suspeito de causar prejuízo de mais de R$ 2 milhões a clientes em São Borja

O indivíduo, 29 anos, é suspeito da prática dos crimes de estelionato, apropriação indébita qualificada, falsidade ideológica, falsificação de documentos e denunciação caluniosa

Foto: Polícia Civil

Na tarde desta terça-feira (19/09), a Polícia Civil, através da 1ª DP e da DPPA de São Borja, com o apoio do efetivo da Operação Hórus, efetuou a prisão preventiva de um indivíduo de 29 anos de idade, suspeito da prática dos crimes de estelionato, apropriação indébita qualificada, falsidade ideológica, falsificação de documentos e denunciação caluniosa.


As investigações tiveram início após o suspeito ter registrado boletins de ocorrência na Polícia Civil dizendo-se vítima de ameaças e extorsões supostamente praticadas por clientes de seu escritório contábil, atribuindo tais fatos a possíveis erros contábeis que pudesse ter praticado, os quais não lhe estariam claros.


Porém, durante as investigações, a Polícia Civil apurou que na realidade, o Contador, além de apropriar-se indevidamente dos valores que lhe eram confiados pelos clientes de seu escritório contábil a título de pagamento de tributos, também fraudava os valores devidos pelos clientes quanto a estas obrigações e solicitava o repasse de montantes muito superiores aos realmente devidos, apropriando-se da totalidade das verbas que lhe eram repassadas.


Além disso, efetuava o parcelamento de dívidas advindas do não pagamento desses tributos junto à Receita Federal em nome dos clientes, sem autorização, no intuito de não ser descoberto.


Assim, algumas das vítimas alegam terem descoberto dívidas que nem sabiam ter contraído.

Até o momento, as investigações evidenciam que o montante do prejuízo causado às vítimas ultrapassa o valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), sem descartar a hipótese de haver outras diversas vítimas.

Foto: Polícia Civil

Ainda, para além dos delitos praticados, o investigado procurou os serviços públicos do sistema de justiça, tais como a Delegacia de Polícia e o Ministério Público, na intenção de encobrir suas condutas criminosas, imputando às efetivas vítimas dos crimes que praticou, supostas condutas criminosas, em tese, praticadas contra si. Desta forma, está também sendo investigado pelo crime de denunciação caluniosa.


As condutas criminosas vinham sendo praticadas há, pelo menos, 3 (três) anos, contra diversas vítimas, aproveitando-se da confiança depositada por elas, o que atesta a sua periculosidade, destreza e contumácia delitiva, motivo pelo qual a autoridade policial, Del. Elisandra Mattoso Batista, representou pela decretação de sua prisão preventiva, que teve parecer favorável do Ministério Público e acolhimento da representação pelo Poder Judiciário.


Na ocasião, ainda foram cumpridos mandados de busca e apreensão, nos quais foram apreendidos aparelhos celulares, computadores, notebooks e centenas de documentos contábeis, os quais serão analisados nos próximos dias, para se ter uma dimensão mais precisa da totalidade dos valores movimentados e na busca de mais provas.


Fonte: Polícia Civil

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