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Defesa Civil estima prejuízo de mais de R$ 16 milhões após temporal em São Luiz Gonzaga

Pelo menos 80 pessoas seguem fora de casa nesta terça-feira (18)

Foto: Brigada Militar

A Defesa Civil de São Luiz Gonzaga estima que o prejuízo deixado pela microexplosão climática que atingiu a cidade das Missões no fim da noite de sábado (15) seja de, no mínimo, R$ 16 milhões. Cerca de 80 pessoas seguem fora de casa depois do temporal que atingiu 1,2 mil casas de oito bairros da zona leste.


Nesta terça-feira (18), o cenário ainda é de destruição e os moradores tentam, aos poucos, reconstruir o que sobrou. Muitas máquinas estão nas ruas, assim como o Exército, que presta apoio na reconstrução das ruas e escolas.


— As pessoas podem ir até o Cras (Centro de Referência de Assistência Social), onde elas já estão cadastradas para começar a receber telhas, cesta básica, colchões e forros de cama. Então começamos a atender essas pessoas para que elas saiam dessa situação de estarem desalojadas — afirma o coordenador regional da Defesa Civil, Cristiano Machado.

O prejuízo estimado na cidade ultrapassa R$ 16 milhões, conforme a Defesa Civil. Desses, R$ 1 milhão somente em prédios públicos. Agora o trabalho é para restabelecer a energia elétrica e continuar a limpeza nas ruas.


— O Corpo de Bombeiros fez a retirada dos vegetais que estavam impossibilitando o ir e vir das pessoas. A RGE já restabeleceu quase que totalmente a energia, os postes já foram trocados. Agora estamos trabalhando nessa fase de restabelecimento de energia elétrica para 100% da população, limpeza urbana e restabelecimento dos telhados. Esse é o maior desafio agora — disse Machado.

Atingidos pelo temporal podem buscar a Secretaria de Ação Social de São Luiz Gonzaga para receber doações de telhas, colhões e cestas básicas. É preciso entrar em contato com o telefone (55) 3352-9353 e informar nome, endereço e a necessidade.


Serviços paralisados


Por conta dos estragos, alguns dos serviços públicos seguem sem funcionamento nas áreas de educação e da saúde. O prédio da Secretaria de Saúde, que teve parte do telhado e do piso arrancados, impossibilita o trabalho do laboratório de análises clínicas e o setor de coletas e exames especializados. A previsão é de que eles retornem na quarta-feira.


Na educação, quatro escolas municipais seguirão sem aula nesta semana. Conforme a secretária da pasta, Mariza Klein Ditz, todas precisarão passar por reforma, orçada em R$ 500 mil.


— Fizemos um chamamento público das empreiteiras e já planejamos começar os trabalhos. A estimativa é de que até o final de semana, em três dias, tudo seja reestabelecido, se o tempo colaborar — informou Mariza.

  • Escolas municipais sem data para retorno

  • Emei Altamiro da Silva (bairro Jauri)

  • Emei General José Alves Paiva (bairro Agrícola)

  • Emef José Bonifácio (bairro Auxiliadora)

  • Emef Coronel Manuel Mamede de Souza (bairro Mário)


Outras cinco escolas, atingidas com alagamentos, falta de luz, água ou perda de equipamentos, já reorganizaram as atividades e readaptaram seus espaços para manter as aulas a partir desta terça-feira.


Fonte: GZH

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