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"Do adeus de Roger ao início de Ramón Díaz." Por Fábio Giacomelli

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 29 de set
  • 2 min de leitura

Argentino chega para tentar reerguer o Colorado e manter vivo o sonho da Libertadores

Foto: André Durão
Foto: André Durão

A derrota no GreNal resultou na demissão de Roger Machado e de toda a sua comissão técnica. Nem mesmo um erro de arbitragem a favor dentro do Beira-Rio foi suficiente para evitar a queda do treinador. (Fica a dúvida se aqueles que reclamaram da arbitragem no domingo também falarão dela após o jogo do meio da semana). O fato é que o trabalho de Roger não tinha mais soluções. Ainda assim, a insistência e a demora para a troca no comando técnico colocam o Inter na mesma pontuação nesta rodada de Brasileirão que o assombroso 2016.


Mas, apesar da troca no banco de reservas, quem avalizava o trabalho de Roger permanece. E não só: foi responsável por escolher a nova comissão técnica. Bisol, D’Alessandro e Mazzuco não têm trabalho que justifique a permanência. Eu, como torcedor, já defendia que Roger fosse trocado na parada para o Mundial de Clubes, mas estes, com o aval do presidente Alessandro Barcellos, resolveram segurar até a última semana de setembro — já eliminados de todas as Copas. Foi o próprio presidente quem deu a coletiva para comunicar o fim do ciclo de Roger. E confesso: houve momentos em que eu não conseguia acreditar no que estava a ouvir.


Na noite de quarta-feira (24/09), o Inter anunciou seu novo treinador: Ramón Díaz. O argentino, de 66 anos, chega acompanhado do auxiliar Emiliano Díaz, dos assistentes Osmar Ferreyra e Bruno Urribarri, do preparador físico Diego Pereira e do analista de desempenho Juan Romanazzi, com contrato até 2026. Apesar de ter um perfil apaziguador, mas com mais energia e ânimo do que o antigo comandante, Ramón Díaz vem de um trabalho curto e fraco no Olímpia, mas de boas passagens por Vasco e Corinthians no futebol brasileiro.


Como sempre digo: entre concordâncias e discordâncias de nomes e escolhas, depois que vestiu vermelho e branco, nos resta torcer. E é isso que temos de fazer até o fim do ano para ver se ainda há tempo de conquistar uma vaga na Libertadores de 2026.


Por Fábio Giacomelli, jornalista e host do Podcast Conversas Coloradas

 
 
 

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