Estado instaura sindicância punitiva contra professora após suposto caso de assédio em São Sepé
Ela deve permanecer afastada da função por mais 60 dias. Se assédio for confirmado, pode ser exonerada do cargo
A Secretaria Estadual da Educação instaurou uma sindicância punitiva contra a professora de uma escola estadual em São Sepé, afastada da função após um suposto caso de assédio contra um aluno de 17 anos em sala de aula. O episódio foi registrado em vídeo no dia 6 de dezembro (Relembre o caso clicando aqui).
O g1 entrou em contato com a professora Ana Karla Kraemer na manhã desta quinta-feira (29), mas não obteve um posicionamento dela em relação à sindicância até a última atualização desta reportagem.
De acordo com o coordenador da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE), José Luís Viera Eggres, a docente deve permanecer afastada por mais 60 dias sem que haja prejuízo na sua remuneração. A medida foi adotada após a conclusão de um procedimento administrativo chefiado por uma Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Violência Escolar (Cipave), que entendeu que houve transgressão por parte da docente.
"A comissão avaliou e apresentou o relatório sugerindo, então, uma sindicância punitiva. Entendeu que houve uma certa transgressão da professora nesse caso. Já determinei a instauração da sindicância e fizemos o afastamento da professora por mais 60 dias para fazer o processo da sindicância punitiva", explica.
No começo de dezembro, representantes da 8ª CRE, com sede em Santa Maria, estiveram na escola para conversar com a direção, com a professora e com a mãe do aluno. Foi a partir dessa conversa que se decidiu por instaurar o procedimento administrativo para averiguar o caso, de acordo com o coordenador Eggres.
Agora, a sindicância tem prazo de 30 dias para ser concluída, podendo ser prorrogada por mais 30. O relatório final deve apontar uma punição, se for o caso. Eggres explica que, se o assédio for confirmado, a professora pode ser exonerada do cargo.
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