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Fita branca com alianças une caixões de casal vítima de queda de avião em SP

Natural de Santa Rosa, no RS, fisiculturista Daniela Schulz Fodra é velada com o marido policial rodoviário, Hiales Carpine Froda. Velório continua nesta terça-feira (13) na cidade de Moreira Sales, no Paraná

Foto: Reprodução/ RBS TV

Uma fita branca com alianças une dois caixões de casal vítima da queda do avião ATR-72 da Voepass, em Vinhedo (SP), na sexta-feira (9).


Os corpos da fisiculturista Daniela Schulz Froda e do marido, o policial rodoviário Hiales Carpine Froda, foram velados na segunda-feira (12) em Santa Rosa, Noroeste do Rio Grande do Sul, cidade onde a mulher nasceu.


Há cinco anos, moravam no município de Ubiratã, no Paraná. Eles iriam para os Estados Unidos para Daniela participar de uma competição.


Na despedida, amigos e parentes de Daniela prestaram homenagens às vítimas.


"Quando ela conheceu essa marido dela, o Hiales, eu trabalhava no hospital de telefonista. Nunca me esqueço que ela chegou lá em um sábado de tarde com ele e disse: 'dinda vim trazer meu namorado pra ti conhecer'", contou a madrinha da fisiculturista, Fátima Corrêa.

A irmã de Daniela conta que há pouco mais de 10 dias, a família foi ao Paraná visitar Daniela.


"Se a gente soubesse que aquela abraço seria o último, teria ficado mais tempo com ela abraçando... mas eu acho que foi que foi bom essa viagem porque foi a nossa despedida, e foi muito bom, que a gente aproveitou cada momento eles", relembra.

O velório continua nesta terça-feira (13) na cidade de Moreira Sales, no Paraná. O sepultamento do casal também será no mesmo dia, às 10h, na cidade paranaense.


Inicialmente, a companhia aérea disse que 62 pessoas tinham morrido no acidente. Ainda na sexta-feira, a lista foi corrigida para 61 vítimas, mas o número foi atualizado na manhã deste sábado (10), aumentando novamente para 62 mortos — 58 passageiros e 4 tripulantes.


Daniela publicou os momentos anteriores ao embarque no avião que saiu de Cascavel. No vídeo, comenta sobre a viagem que faria com o esposo e a escala de voo que teriam em Guarulhos.

Foto: Arquivo Pessoal

Outros três gaúchos estavam no voo:


-André Armindo Michel, representante comercial de 52 anos que nasceu e morava em Campo Bom;

-Debora Soper Avila, de 29 anos. Ela era uma das comissárias de bordo do avião, natural de Porto Alegre;

-Diogo Avila, pelotense de 42 anos que estava construindo uma carreira na indústria farmacêutica.

Os familiares ainda aguardam a liberação dos corpos.


Como foi a queda


Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. "A perda do contato radar ocorreu às 13h22".


A aeronave caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo, e pertence à companhia aérea Voespass Linhas Aéreas, antiga Passaredo. De acordo com a empresa, as vítimas estavam em um avião turboélice de passageiros, modelo ATR-72.


O avião saiu de Cascavel às 11h46 e pousaria em Guarulhos.


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lamentou o acidente e disse que vai monitorar "a prestação do atendimento às vítimas e seus familiares pela empresa, bem como adotando as providências necessárias para averiguação da situação da aeronave e dos tripulantes".


A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para investigar o acidente. Um 'gabinete de crise' foi montado pela corporação na casa de um morador dentro do condomínio onde houve a tragédia.


No início da noite de sexta, a FAB confirmou ter encontrado as caixas-pretas, que depois seriam enviadas a Brasília.


Fonte: G1 RS

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