GHS emite nota de repúdio contra o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul
A direção afirma que as manifestações do Simers têm como objetivo intimidar e retaliar a instituição devido a providências tomadas contra um casal de médicos obstetras que, segundo a nota, teria cobrado ilegalmente por procedimentos realizados em pacientes do SUS
Em nota de repúdio, o Grupo Hospitalar Santiago (GHS) veio a público contestar as alegações feitas pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), qualificando-as como “reiteradas e inverídicas”.
A direção do hospital afirma que as manifestações dos representantes do Simers têm como objetivo intimidar e retaliar a instituição devido a providências tomadas contra um casal de médicos obstetras que, segundo a nota, teria cobrado ilegalmente por procedimentos realizados em pacientes do SUS.
O GHS também nega que haja qualquer proibição de atendimento a pacientes do SUS e alega que todos os procedimentos estão em conformidade com as normas de uma instituição filantrópica. A nota ainda informa que o hospital tomará todas as medidas cabíveis contra as alegações que considera “ofensivas e danosas”.
CONFIRA A NOTA
O QUE DIZ O SIMERS
Segundo o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), o órgão foi acionado por médicos do Grupo Hospitalar de Santiago (GHS), que relataram um cenário preocupante de agressões verbais e físicas por parte de gestores da instituição, proibição de atendimento a pacientes do SUS e expulsão de profissionais do corpo clínico.
Outras denúncias recebidas apontam possíveis irregularidades e má utilização de recursos em hospitais administrados pelo grupo, além da contratação e pagamento de profissionais sem prestação de serviços compatíveis.
Os relatos foram recebidos durante visita da diretoria à cidade de Santiago.
O Simers provocou os Ministérios Público Federal (MPF) e Estadual (MPRS), além de instâncias municipais e o Conselho Regional de Medicina (CREMERS), para as apurações cabíveis.
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