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Homem que jogou o próprio filho bebê pela janela de carro e atropelou ex-mulher no RS é indiciado

Ele está preso e responderá por tentativas de homicídio e de feminicídio; Menino de 11 meses deixou hospital, após ficar em observação em UPA

Foto: Divulgação/Polícia Civil

O homem que jogou o próprio filho, um bebê de 11 meses, pela janela do carro e em seguida atropelou a ex-mulher em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi indiciado pela Polícia Civil por tentativa de homicídio qualificado e tentativa de feminicídio. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A conclusão do inquérito foi divulgada na manhã desta terça-feira (5).


O caso aconteceu na noite de 22 de fevereiro. A criança teve alta no dia seguinte. O quadro da mulher mulher, de 25 anos, é considerado grave. Ela teve lesões no crânio e está na internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).


O bebê vai completar um ano este mês. Segundo a polícia, ele vai passar o aniversário no hospital com a mãe.


O delegado Lucas Britto, responsável pela investigação, disse que mais de 20 pessoas foram ouvidas pela polícia. São familiares da mulher e testemunhas que chegaram logo depois ao lugar do fato.


"Nós concluímos que houve um atropelamento ali, depois de uma briga entre esse casal dentro do carro. O pai empurra o bebê pra fora do carro. A vítima, querendo salvar o filho, sai do carro, vai até a frente do veículo e, neste momento, ele acelera o veículo. Ela cai de costas em cima do para-brisa. Possui lesões nos arcos costais, lesão no crânio e lesão na face compatível com esse tipo de atropelamento", detalhou o delegado.

Separação e histórico de violência doméstica


Conforme o delegado, o suspeito e a mulher tiveram um relacionamento por 9 anos e estavam separados desde o início de 2023. Eles têm três filhos juntos: um de 8 anos, um de 3 anos e o caçula de 11 meses.


A Polícia Civil afirma que o homem já tinha histórico de violência doméstica contra a ex-companheira. Foram pelo menos três registros. Ele chegou a ser preso no ano passado, mas não havia medida protetiva contra o suspeito em vigor.


"Ele não parou de ameaçar ela. Disse que se ela arrumasse um novo companheiro ia matar ela e o novo companheiro", pontuou o delegado.

Fonte: G1 RS


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