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Homem se passa por Renato Gaúcho para pedir cestas básicas

Polícia Civil irá investigar se os golpistas usavam inteligência artificial ou trechos editados de entrevistas antigas para imitar a voz de técnicos e jogadores

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (12), a polícia civil do Rio de Janeiro prendeu um homem suspeito de aplicar golpes fraudulentos em jogadores de futebol. Em um dos casos, ele se passou pelo ex-treinador do Grêmio, Renato Gaúcho, pedindo cestas básicas.


O técnico da Seleção Brasileira, Dorival Junior, foi quem procurou a Polícia Civil para fazer a denúncia. Estelionatários criaram um perfil falso do técnico em um aplicativo de mensagem. Textos e áudios foram enviados para jogadores famosos pedindo doações para as vítimas das enchentes no Sul do país, segundo informações do g1.


As investigações levaram até um homem, suspeito de chefiar a quadrilha. Não havia expedição de mandado de prisão, contudo ele foi preso em flagrante por tentativa de fraude eletrônica.


Na noite de quarta-feira (11), ele chegou a encaminhar mensagens para vários jogadores se passando pelo ex-técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, de acordo com a Polícia Civil. Em uma das conversas, pediu cestas básicas a um jogador de um clube de São Paulo:


— Ajuda como puder. Até uns R$ 5 mil de cesta ajuda. Falei R$ 5 mil aí porque um outro atleta aqui vai ajudar com R$ 9 mil —

Para corroborar com a fraude, o suspeito enviou um áudio com a voz do treinador. Quando a vítima tentou contato por ligação com o suposto Renato, o estelionatário não atendeu. A polícia investigará se os estelionatários usavam de algum subterfugio como inteligência artificial ou trechos editados de entrevistas antigas para imitar a voz dos técnicos e jogadores. A voz do técnico Cuca também foi usada no golpe.


Dezenas de atletas tiveram o nome usado ilegalmente pelos estelionatários, como o atacante Gabigol. Segundo as investigações, o grupo criminoso agia há pelo menos dois anos.


Além dos pedidos de doações para entidades sociais fraudulentas, os investigados também convenciam as vítimas a gravar vídeos para incentivar os donativos.


Até o momento, não há manifestação por parte da defesa do suspeito, que não retornou os contatos do g1.


Fonte: GZH

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