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Hospital Regional de Santa Maria realiza primeiro implante para tratar doença de Parkinson

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 25 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Dois eletrodos para estimulação cerebral profunda foram colocados em um homem de 55 anos

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Foto: Governo do Estado do RS

Na última sexta-feira (20), em uma cirurgia realizada no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e que durou seis horas, foram implantados dois eletrodos para estimulação cerebral profunda (DBS) em um paciente de 55 anos com doença de Parkinson. O procedimento, realizado através do Sistema Único de Saúde (SUS), foi o primeiro do gênero realizado na instituição, que pertence ao Estado e é administrada pela Fundação de Cardiologia de Porto Alegre.


O DBS – sigla em inglês para deep brain stimulation – é considerado o procedimento cirúrgico mais eficiente no tratamento do Parkinson, doença degenerativa do sistema nervoso que afeta os movimentos do corpo. Na maioria dos pacientes, ele alivia sintomas como tremores e rigidez, recuperando funções perdidas. O eletrodo é indicado somente para pacientes que não melhoram com medicamentos.


Na cirurgia, realizada pelo neurocirurgião Paulo Roberto Franceschini e a equipe médica do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia (Ceanne) do HRSM, dois eletrodos foram implantados em uma região do cérebro responsável pelo controle de sintomas motores da doença. Na primeira parte, o paciente permaneceu acordado para que pudessem ser realizados testes neurológicos, garantindo o correto posicionamento dos eletrodos.


Em seguida, já sob efeito de anestesia geral, foi feita a segunda fase do procedimento, com o implante das extensões e do neuroestimulador, dispositivo conhecido como marca-passo cerebral. Após a recuperação no centro cirúrgico, o paciente foi encaminhado na mesma noite para a unidade neurológica, onde permaneceu aguardando a alta sem apresentar sintomas.


Quando for ativado, em ambulatório, o neuroestimulador passará a aplicar estímulos elétricos. “O implante já diminui bastante os sintomas de forma temporária, mesmo antes de os eletrodos estarem ativos”, explicou o diretor administrativo do HRSM, Geison Farias. “É um orgulho para o Hospital Regional de Santa Maria realizar esse procedimento que trará qualidade de vida ao paciente e o reestabelecimento de suas atividades na vida cotidiana”, acrescentou.


Fonte: Correio do Povo


 
 
 

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