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Itália pede que Robinho cumpra pena no Brasil

Ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão na Itália por estupro coletivo; caso é analisado pelo Ministério da Justiça

Foto: Divulgação

O governo italiano pediu às autoridades brasileiras que o ex-jogador Robinho e seu amigo Ricardo Falco cumpram no Brasil a pena de nove anos de prisão pelo estupro coletivo de uma jovem de 23 anos, em janeiro de 2013. A informação foi divulgada pelo site de notícias "UOL" e confirmada pelo GLOBO. Na época do crime, Robinho jogava no Milan, da Itália.


Sem entrar em detalhes, o Itamaraty confirmou ter recebido uma comunicação do governo italiano, "por meio da qual se transmite decisão daquele país sobre o tema". O documento foi encaminhado para análise do Departamento de Repatriação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública (DRCI).


"Recorde-se que a análise de processos desta natureza é de competência do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), autoridade central para a cooperação jurídica internacional, inclusive para os casos de extradição e de transferência de condenados. Cabe ao Ministério das Relações Exteriores auxiliar o MJSP no encaminhamento da documentação às autoridades estrangeiras competentes, por meio das missões diplomáticas no Exterior", ressaltou o Itamaraty, acrescentando não ter autorização para fornecer dados específicos sobre casos individuais.


Já o DRCI, da pasta da Justiça e Segurança Pública, informou que não comenta casos em andamento.


No mês passado, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que Robinho poderá cumprir pena no Brasil. O ex-jogador foi julgado em terceira e última instância na Justiça italiana há um ano, em 19 de janeiro de 2022.


Em novembro do ano passado, o Ministério da Justiça da Itália pediu a extradição de Robinho, mas a demanda foi negada pelo governo brasileiro. A recusa foi baseada no artigo 5º da Constituição Federal, que proíbe a extradição de cidadãos brasileiros. Por isso, o judiciário italiano solicitou o cumprimento da pena no Brasil.


Fonte: O Globo

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