Ministério Público vai recorrer para aumentar a pena de militar da reserva condenado por matar servidor em Jaguari
- Saimon Ferreira
- 28 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
O promotor de Justiça que atuou em plenário, Eduardo Fagundes, também irá oficiar o Exército Brasileiro para expulsar o réu dos quadros do órgão

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) vai recorrer para aumentar a pena de Leones Albaces Oliveira Dal’Osto, 60 anos, militar da reserva condenado nesta quarta-feira, 27 de novembro, pelo Tribunal do Júri de Jaguari a 19 anos e três meses de prisão por matar Gustavo Medeiros, o Guga, em 2022 dentro da Secretaria de Educação e Turismo em abril de 2022.

O promotor de Justiça que atuou em plenário, Eduardo Fagundes, também irá oficiar o Exército Brasileiro para expulsar o réu, que tem 60 anos de idade, dos quadros do órgão. Ele está detido em presídio militar.
Guga, 28 anos, que era corretor de imóveis, trabalhava também na Prefeitura do município, foi morto quando o condenado ingressou no prédio da Secretaria e atirou várias vezes na vítima pelas costas.
Conforme o MPRS, as qualificadoras são recurso que dificultou a defesa da vítima — tiro pelas costas — e motivo torpe — pelo fato do crime ter sido motivado devido à comissão sobre venda de um imóvel.
A denúncia oferecida à Justiça detalhou que o acusado estava insatisfeito com a venda de um imóvel realizada pela imobiliária na qual a vítima também atuava e que era concorrente a do réu.
O promotor Eduardo Fagundes destaca que Gustavo Medeiros, conhecido como Guga, era uma pessoa muita querida na comunidade, inclusive, houve passeata na cidade pedindo por justiça: "por isso tudo e pelo crime em si, um julgamento histórico em Jaguari em que a comunidade aplicou a justiça e condenou o réu por um ato criminoso e covarde ao desferir tiros pelas costas dentro do local de trabalho da vítima, na Secretaria de Educação.
A comunidade fez justiça e concedeu o mínimo de paz e conforto para a família e amigos. A memória do Guga foi respeitada! Ainda assim, o MPRS recorrerá da pena aplicada, porquanto as consequências do crime extrapolam o normal, o que exige um aumento considerável da pena".
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