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Municípios da Fronteira Oeste registram alagamentos após chuva intensa nas últimas horas

No município de Alegrete, de acordo com o Cemaden, em 24 horas, choveu 163 milímetros na cidade

O grande volume de chuva registrado nas últimas horas assustou os moradores de municípios da Fronteira Oeste. Conforme dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), as cidades de Uruguaiana e Alegrete contabilizaram os maiores volume pluviométricos, ultrapassando os cem milímetros.


Em Uruguaiana, as estações do Cemaden registraram 103,8 milímetros de chuva nas últimas seis horas desta sexta-feira (15). Conforme o Climatempo, o volume representa 50% da média esperada para o mês.


A Defesa Civil confirmou que houve alagamentos em diferentes pontos da cidade, chegando a invadir algumas casas. No entanto, o órgão informou que não foram contabilizados estragos significativos.


No bairro Alexandre Zachia, próximo à área central do município, ruas ficaram alagadas e a água invadiu corredores, salas de aula e biblioteca da Escola Municipal de Educação Básica José Francisco Pereira da Silva. A diretora da instituição, Bianca Elisa Magirena Medeiros, relata que a chuva assustou alunos e professores:


—Já passamos por vários temporais aqui na escola e nunca tínhamos passado por isso. Foi muita chuva em um intervalo de uma hora. A calha não deu conta e água começou a entrar em parte da escola. Nós removemos os alunos para locais seguros e não houve maiores problemas.


Com a chuva mais fraca, foi possível fazer a limpeza das áreas alagadas e a situação já está normalizada na escola. A Defesa Civil de Uruguaiana também confirmou que água está baixando nos bairros, e prefeitura atua nas ruas para desobstruir bueiros entupidos. Não houve registro de feridos e ninguém precisou sair de casa.


No município de Alegrete, alagamentos foram registrados em diferentes pontos da cidade. De acordo com o Cemaden, em 24 horas, choveu 163 milímetros na cidade. Até o momento, a Defesa Civil não informou o número de bairros mais atingidos. No entanto, confirmou que não houve registro de feridos nem pedidos para remoção de famílias de suas residências.


Fonte: GZH

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