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Pedro Ortaça ressurge com "Pena Guarany" e emociona o público após meses de luta pela saúde

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 6 de ago.
  • 2 min de leitura

Gravada em locais históricos e com participação póstuma de violinista, nova música celebra os povos guarani e marca o retorno do Tronco Missioneiro às gravações

Foto: Reprodução de Vídeo
Foto: Reprodução de Vídeo

Após enfrentar um longo período de recuperação por conta de pneumonia e edema pulmonar, o cantor missioneiro Pedro Ortaça emocionou o público nesta terça-feira (5) com o lançamento de uma nova canção: "Pena Guarany". A obra, assinada em parceria com o filho Gabriel Ortaça e o poeta Vaine Darde, está disponível no YouTube e marca o retorno de um dos maiores ícones da música gaúcha.


A gravação aconteceu em 15 de julho, em dois cenários emblemáticos: a aldeia indígena guarani, no distrito de Buriti, em Santo Ângelo, e o Sítio Arqueológico de São Miguel das Missões. O lançamento antecipa as celebrações dos 400 anos das Missões Jesuíticas, previstas para 2026, e reforça o compromisso artístico e cultural de Ortaça com suas raízes.


— Às vezes o artista enfrenta batalhas pessoais, mas segue cantando para alegrar os outros. Essa é a missão dele, e meu pai nos inspira todos os dias. Pra mim, é o maior cantor do Rio Grande — declarou Gabriel Ortaça.

A letra da canção, escrita por Vaine Darde há mais de uma década, retrata a resistência histórica e contemporânea dos povos indígenas, especialmente os guarani. Gabriel revelou que encontrou a composição guardada no violão do pai e criou a melodia há cerca de um ano. Com o aval de Pedro, a música ganhou corpo e alma missioneira.


Um elemento especial torna "Pena Guarany" ainda mais simbólica: é a primeira música do repertório de Pedro Ortaça a contar com violino. A gravação do instrumento foi feita à distância por Douglas Mendes, músico que faleceu em junho deste ano, vítima de câncer. Segundo Gabriel, Douglas realizava um sonho ao participar do projeto com Ortaça.


— O violino fazia parte da música das Missões há 400 anos. Os indígenas aprenderam a tocar e até a fabricar os instrumentos com os jesuítas — explicou.

O retorno artístico de Ortaça coincide com um momento de reconhecimento. No dia 24 de outubro, ele receberá o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), em cerimônia marcada para São Luiz Gonzaga. Em abril, já havia sido homenageado com o mesmo título pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).


Com informações de GZH Passo Fundo.

 
 
 

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