Polícia Civil apreende armas e morteiro ligados à organização criminosa no RS
Buscas em três residências resultaram na apreensão de drogas, dinheiro, munições, além de armamento, entre os quais um morteiro, semelhante a utilizados em exercícios do Exército

A Polícia Civil localizou, nesta segunda-feira (3), armas, drogas e dinheiro ligados a uma organização criminosa que atua no tráfico de drogas na Região Metropolitana de Porto Alegre. Entre os materiais apreendidos, estava um morteiro, equipamento usado para lançar granadas, considerado armamento de guerra.
Em um endereço ligado ao grupo, a investigação ainda localizou um bunker que seria utilizado para esconder pessoas, disfarçado no assoalho do quarto de uma criança. Veja vídeo abaixo.
Segundo o delegado Gabriel Borges, foram três meses de investigação, iniciada com o monitoramento da venda de drogas e armas a partir de Novo Hamburgo. Os suspeitos alugariam armas de fogo para integrantes de facções criminosas, além de fornecer crack e cocaína para revenda.
Três endereços ligados aos suspeitos foram alvos de ordens judiciais de buscas, todos em Novo Hamburgo. No primeiro um dos suspeitos foi encontrado, com drogas, munições e R$ 45 mil em espécie. Ele foi preso em flagrante.
No segundo imóvel, o morteiro militar foi encontrado, além de quatro pistolas calibre 9mm, diversos carregadores, munições, coletes balísticos, balanças, cadernos de anotação e rádios comunicadores.
Segundo o Comando Militar Sul, após análise preliminar da imagem do morteiro, o equipamento parece tratar-se de uma granada de exercício, utilizada pelo Exército para treinamento. Não possuiria explosivos, considerada inerte. "No entanto, o real teor do material só pode ser verificado após uma análise física", informa, em nota.
No terceiro imóvel, um sítio de alto padrão onde residem familiares de um dos suspeitos, foi encontrado um bunker, que segundo a polícia seria utilizado para esconder pessoas. O bunker era equipado com iluminação e eletricidade.
O segundo suspeito fugiu durante o cumprimento das ordens judiciais. Ele é monitorado por tornozeleira eletrônica, e conseguiu romper o equipamento para não ser localizado.
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