Sangue encontrado na cama e no carro de namorado é da santiaguense desaparecida na Serra Gaúcha, diz perícia
Hellen Natália de Freitas Lopes, de 24 anos, está desaparecida há 4 meses em Bento Gonçalves

Após quatro meses, o desaparecimento da santiaguense Hellen Natália de Freitas Lopes, de 24 anos, segue sem solução definitiva.
Porém, uma nova prova pode acabar mudando está perspectiva: o resultado da perícia genética do Instituto Geral de Perícias (IGP) indicou que o sangue encontrado na cama e no carro do namorado era mesmo dela.
A investigação do caso é conduzida pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).
A jovem foi vista pela última vez em 9 de dezembro de 2023, acompanhada de seu namorado e uma amiga em um posto de combustíveis, em Bento Gonçalves.
O companheiro de Hellen, que possui histórico de agressões contra ela, foi detido poucos dias após o desaparecimento da jovem e permanece preso preventivamente, embora não haja um prazo definido para sua detenção.
Em seu depoimento, o homem alegou não saber do paradeiro da namorada, mas suas declarações apresentaram inconsistências em relação às informações coletadas pela polícia.
Mesmo sem uma conclusão, o inquérito já foi enviado ao Ministério Público (MP). A perícia, com a técnica do luminol, revelou a presença de sangue na cama do casal e no veículo encontrado na casa do namorado, sendo constato pelo IGP que o DNA era de Hellen. As investigações continuam, sendo que nenhuma hipótese foi descartada pela polícia.
Enquanto isso, a família da jovem santiaguense continua sua busca por respostas, clamando por informações sobre o paradeiro dela.
Segundo a tia da desaparecida, Lidiane Pereira, a família enfrenta dificuldades para estabelecer contato com a delegada responsável e receber atualizações sobre o andamento do caso.
“Ela nos deve explicações”, enfatiza.
Ela também declarou que não acredita mais que a Hellen seja encontrada com vida.
Em resposta à reportagem do
Portal Leouve, Deise Salton Brancher Ruschel, da DEAM, afirmou que a família mantém contato com a polícia, porém não haveria novas informações disponíveis para divulgação.
“As diligências em andamento são sigilosas”, conclui a delegada.
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