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Sobe para 26 o número de mortes por leptospirose após cheias no RS

Doença é transmitida pela água suja, contaminada pela urina de ratos. Risco foi potencializado pelas inundações, que já deixaram 182 vítimas no RS

Foto: Reprodução - RBS TV

Subiu para 26 o número de mortes por leptospirose após os temporais e cheias no Rio Grande do Sul. Nesta sexta-feira (19), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou mais um óbito em razão da doença, transmitida na água suja, contaminada pela urina de ratos (entenda mais abaixo).


De acordo com a SES, a vítima é uma mulher de 68 anos que residia em São Jerônimo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O óbito aconteceu em 29 de maio de 2024.


Ela foi exposta às águas da inundação. Os sintomas iniciaram em 30 de abril: febre, mialgia, cefaleia, icterícia e alterações respiratórias.

A primeira vítima de leptospirose após as cheias foi Eldo Gross, um homem de 67 anos, morador de Travesseiro, no Vale do Taquari.


Leptospirose no RS


A Secretaria da Saúde recebeu 6,2 mil notificações de casos de leptospirose, dos quais 525 foram confirmados.


Os exames que confirmam ou não os casos de leptospirose são feitos pelo Laboratório Central (Lacen) do RS. Os especialistas dispõem de dois diagnósticos: o de biologia molecular (RT-PCR), para casos suspeitos nos primeiros sete dias de sintomas, e o diagnóstico sorológico, que detecta o anticorpo produzido pelo organismo do paciente após sete dias de sintomas.


Em 29 de abril, um período de chuvas intensas teve início na Região dos Vales. Nos dias que seguiram, as enchentes e os transtornos atingiram a Região Metropolitana, Vale do Taquari e Sul do estado. Ao todo, 179 pessoas morreram e 2,3 milhões foram afetadas no RS.


Fonte: G1 RS

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