URI Santiago lança campanha Agosto Lilás com iniciativas de conscientização e apoio
Ações ocorrerão de 16 a 22 de agosto nos corredores e áreas de convivência do campus
Visando fortalecer a luta pelo fim da violência, da opressão e do avanço aos números de vítimas mulheres, que enfrentam a violência doméstica e familiar, a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Câmpus de Santiago, lançou a campanha do Agosto Lilás - Conscientização e Prevenção à Violência Contra Mulheres nos 18 anos da Lei Maria da Penha. Esta campanha nacional, que ocorre anualmente durante o mês de agosto, tem como intuito fomentar a necessidade de empatia e suporte para aquelas que enfrentam situações de violência.
Desenvolvido pelo Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Jaguari (PMTVJ), em conjunto com o Grupo de Acolhimento, Pesquisa e Extensão das Relações de Gênero (GAPERG), as ações irão acontecer de 16 a 22 de agosto, nos espaços da Universidade.
A programação será iniciada na sexta-feira (16), com uma roda de conversa na Rádio URI 106.1 FM, às 14h30min. O momento será conduzido pela jornalista e coordenadora do Núcleo de Comunicação da URI Santiago, Emanuely Guterres Soares, acompanhada da coordenadora do movimento Agosto Lilás, Professora Rosangela Montagner e demais convidadas.
Já a partir da próxima segunda-feira (20), as ações acontecerão nos espaços da Universidade, durante os intervalos da tarde e da noite. Os estudantes e colaboradores do Câmpus poderão participar de atividades de conscientização sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher, através da entrega de fita lilás e do violentometro.
Além disso, o Câmpus receberá visita de entidades que trabalham com o movimento para abordarem os direitos das mulheres e informar à comunidade acadêmica das medidas de proteção.
Por fim, na quarta-feira (22), acontecerá a divulgação de campanhas nacionais de prevenção “Violência Contra Mulheres” e o encerramento do Agosto Lilás na URI Câmpus de Santiago.
O Agosto Lilás é uma campanha brasileira, criada com o objetivo de divulgar a Lei Maria da Penha, que faz aniversário no mês de agosto. Diante disso, a data defende a importância da conscientização da sociedade através de informações e ações sociais de combate.
18 anos da Lei Maria da Penha
Neste ano, a campanha realizada pela Universidade enfatiza os 18 anos da Lei Maria da Penha.
A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, representa um avanço significativo na proteção dos direitos das mulheres e no combate à violência doméstica no Brasil. Nomeada em homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes, uma mulher que sofreu graves agressões de seu ex-marido, a lei trouxe novas medidas e ferramentas legais para enfrentar a violência de gênero, que afeta milhões de brasileiras todos os anos.
Com a promulgação da Lei Maria da Penha, o Brasil passou a contar com um marco legal que define claramente os tipos de violência doméstica – física, psicológica, sexual, patrimonial e moral – e estabelece mecanismos específicos para a proteção das vítimas. Entre as principais inovações, destaca-se a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que são especializados em tratar casos de violência doméstica e garantir que as vítimas recebam a proteção adequada.
Além disso, a lei prevê medidas protetivas de urgência, que podem ser solicitadas pelas vítimas para garantir sua segurança imediata, como o afastamento do agressor do lar e a proibição de contato. Também institui a obrigatoriedade de programas de reabilitação para agressores e prevê a criação de delegacias especializadas e centros de atendimento às mulheres.
Estudos mostram que a Lei Maria da Penha foi crucial para aumentar o número de denúncias e a conscientização sobre a violência doméstica. A data de 7 de agosto, que marca o aniversário da lei, é comemorada como o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, uma oportunidade para reforçar o compromisso com a causa e lembrar a importância de continuar a luta por justiça e proteção para todas as mulheres no Brasil.
Comments