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Conab projeta safra recorde no RS, mas La Niña no horizonte é fator de risco

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 16 de out.
  • 2 min de leitura

No 1º levantamento do órgão, alta na produtividade da soja puxa perspectiva de resultado histórico

Foto: Jeff Botega / Agencia RBS
Foto: Jeff Botega / Agencia RBS

No primeiro levantamento da safra 2025/2026, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) trouxe perspectiva de colheita recorde no Rio Grande do Sul, com um total de 40,9 milhões de toneladas de grãos. A estimativa representa alta de 13,7% sobre o ciclo passado e vem ao mesmo tempo em que prognósticos climáticos apontam a presença do La Niña. No Estado, o fenômeno costuma ter como efeito a escassez de chuva. 


Fabiano Vasconcellos, gerente de acompanhamento de safras da Conab, explica que o resultado projetado é puxado principalmente pela ampliação da produtividade da soja, estimada em 33,6%. Vale lembrar, no entanto, que a base de comparação é baixa, visto que a safra passada teve redução expressiva em razão da estiagem. 


— A produtividade no RS vem perdendo potencial produtivo. Para essa safra, em que pese a estimativa de recuperação da produtividade (prevista), ainda está longe do potencial — pondera Vasconcellos.


Pelo dado da Conab, a área cultivada com soja tem projeção de leve alta, de 1%, somando 7,2 milhões de hectares. E a produção, de 22,4 milhões de toneladas, se confirmada, representa aumento de 34,9% sobre o ano passado. 


— O desempenho dependerá, sobretudo, da estabilidade do clima nos próximos meses — acrescentou o presidente da autarquia, Edegar Pretto.


Outras culturas

No milho, o rendimento obtido na safra passada, que escapou em parte da estiagem, é apontado como o fator para a expansão de área. São projetados 817,2 mil hectares, 14,2% a mais do que no ano passado. A colheita tende a ter leve queda, de 0,1%, somando 5,2 milhões de toneladas. 


No arroz, o cenário é de redução de área, ainda que o percentual estimado pela Conab, 3,1%, seja inferior ao apontado pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). 


O gerente de acompanhamento de safra da Conab explica que essa estimativa usa modelagem econométrica e mapeamento do ciclo anterior. 


— Esses 12 levantamentos que a Conab faz são para acompanhar, qualquer alteração — completa. 


Fonte: GZH

 
 
 

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