Receita Federal denuncia novo 'golpe do amor' que exige pagamentos para liberar bagagens; veja como se proteger
- Saimon Ferreira

- 21 de nov.
- 2 min de leitura
Quadrilhas usam perfis falsos e simulam relacionamentos virtuais para enganar vítimas e cobrar taxas inexistentes por malas e presentes supostamente retidos na alfândega

A Receita Federal identificou uma onda de novas versões do chamado “Golpe do Amor” em unidades de atendimento pelo país, incluindo o Aeroporto Internacional de Porto Alegre. Vítimas têm procurado os postos para liberar itens supostamente retidos na alfândega após pagar taxas inexistentes.
O golpe explora fragilidades emocionais das vítimas: quadrilhas criam perfis falsos em redes sociais e simulam relacionamentos virtuais para induzir pagamentos fraudulentos.
De acordo com a Receita Federal, no "modelo tradicional", mulheres são alvo. Após conversas e troca de fotos falsas, os golpistas simulam um noivado e afirmam enviar uma aliança cara, que ficaria “retida na alfândega”. A vítima paga taxas falsas e descobre o golpe ao procurar a Receita.
Entretanto, a modalidade mais frequente hoje envolve homens. A fraude começa com uma suposta médica estrangeira, em missão humanitária, que diz enviar sua bagagem ao Brasil. A mala, segundo os golpistas, fica “retida” e exige pagamento para liberação.
Outra versão promete malas com dinheiro acumulado no exterior. A vítima acredita que receberá grandes quantias e paga taxas falsas para liberar a bagagem.
Os golpes têm atingido, principalmente, pessoas mais velhas, isoladas e pouco acostumadas a identificar perfis falsos. Muitas chegam às unidades da Receita convictas de que o governo está impedindo uma história de amor verdadeira.
Recomendações da Receita Federal
Recomendações da Receita Federal
Desconfie de perfis desconhecidos, especialmente de supostos estrangeiros.
Não assuma compromissos sem encontro presencial.
Nunca pague guias recebidas por WhatsApp, e-mail ou redes sociais.
A Receita Federal não envia Documentos de Arrecadação (DARF) por aplicativos de mensagens.
Em caso de dúvida, procure diretamente os canais oficiais da Receita Federal.






























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