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Alexandre de Moraes determina bloqueio das redes sociais do influenciador Monark

  • Foto do escritor: GNI Notícias Integradas
    GNI Notícias Integradas
  • 15 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

Caso foi analisado pelo ministro no âmbito do inquérito que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro

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Reprodução/YouTube / Evaristo Sa/AFP

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, proferiu na tarde dessa quarta-feira (14) uma nova decisão para que as empresas Discord, Meta (responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp), Rumble, Telegram e Twitter bloqueiem as contas, perfis e canais do influenciador Bruno Monteiro Aiub, o Monark. Se elas descumprirem a medida, a multa diária é de R$ 100 mil.


O ministro determinou ainda que o influenciador pare de "fazer publicação, replicação e compartilhamento de notícias fraudulentas (fake news)" sobre a atuação do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A multa diária para o descumprimento dessa medida é de R$ 10 mil. Com informações do g1.


Às 17h desta quarta-feira, a comunidade do influenciador no Telegram já se encontrava indisponível, com a seguinte mensagem: "Esta comunidade foi bloqueada no Brasil por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)". No entanto, nas demais redes, os perfis continuam ativos.


Durante a decisão, Moraes explicou que Monark criou novas contas, apesar da determinação anterior de bloqueio de seus perfis, e que "voltou a divulgar notícias fraudulentas acerca da atuação do STF e do TSE nas redes sociais". A justificativa também foi baseada em falas do influenciador durante uma entrevista dele com o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) na plataforma Rumble.


— Por que ele (STF) está disposto a garantir uma não-transparência nas eleições? — questionou o influencer, no programa.


Ainda durante a entrevista, o famoso afirmou haver provas de fraudes nas últimas eleições, mas não as apresentou.


— A gente vê o TSE censurando gente. A gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas (...), e ao mesmo tempo eles impedindo a transparência das urnas? Você fica desconfiado, que maracutaia está acontecendo nas urnas ali? — continuou Monark.


O caso foi analisado pelo ministro no âmbito do inquérito que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro, que levaram à depredação dos prédios públicos do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto.

Reação de Monark

Pouco após ficar sabendo da determinação, Monark apareceu ao vivo, em seu programa na rede social Rumble, ironizando a decisão de Moraes.


— Fomos censurados pelo Xandão — disse o influenciador, em tom de deboche.


Em seguida, Monark proferiu críticas à atuação do ministro e incitou o público a não aceitar as decisões do ministro.


— Quanto mais poder que a gente aceitar que o Alexandre de Moraes usurpe a si à revelia da Constituição, mais poder ele vai ter e não vai entregar esses poderes — afirmou.


O influenciador digital acumula uma série de falas e atitudes consideradas como controversas por parte do público e de instâncias legais. Em fevereiro de 2022 ele foi demitido do podcast Flow depois que defendeu, durante o programa, a existência de um partido nazista, o que é proibido por lei. Após a repercussão do caso, Monark pediu desculpa e alegou que estava bêbado na ocasião.


Em novembro de 2022, por decisão do TSE, o canal do influenciador no YouTube foi desativado. Já em janeiro deste ano seu Twitter foi derrubado por outra decisão judicial.


Fonte: GZH

 
 
 

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