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Anvisa aprova medicamento para casos de câncer de ovário resistentes a quimioterapia

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

O fármaco também recebeu aprovação nos Estados Unidos e em países da União Europeia

Foto: Freepik
Foto: Freepik

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento mirvetuximabe soravtansina (com nome comercial de ELAHERE) para o tratamento de casos de câncer de ovário resistentes à platina, composto base da quimioterapia.


Anteriormente, após a falha da quimioterapia, não existiam alternativas além dos cuidados paliativos para os pacientes diagnosticados com o câncer. Dessa forma, o fármaco, produzido pela biofarmacêutica AbbVie, é o primeiro a ser aprovado para casos de resistência à platina.


A resolução da Anvisa que aprova o medicamento foi publicada na última quinta-feira (28) no Diário Oficial da União (DOU).


“Historicamente, as opções de tratamento para pacientes com câncer de ovário resistente à platina (CRO) têm sido limitadas e frequentemente comprometem a qualidade de vida de mulheres que já enfrentam uma jornada de saúde difícil e desanimadora”, afirma Fernando Mos, diretor médico da AbbVie Brasil, em comunicado.


É estimado, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que, de 2023 até o final de 2025, serão 7.310 novos casos de câncer de ovário por ano no país.


“Já se passaram mais de oito anos desde a última aprovação de um novo tratamento para câncer de ovário resistente à platina. Com a aprovação do mirvetuximabe soravtansina, os oncologistas agora têm uma opção de tratamento eficaz e direcionada para pacientes que enfrentam a difícil notícia de uma recorrência do câncer, abordando uma necessidade médica significativa não atendida. O câncer de ovário continua sendo uma doença desafiadora de tratar, e a inovação nessa área é fundamental para melhorar a jornada de pacientes, cuidadores e familiares”, acrescenta Fernando.


O mirvetuximabe soravtansina também recebeu aprovações em outros locais do mundo, como nos Estados Unidos, pela Food and Drug Administration (FDA), e em países da União Europeia, pela European Medicines Agency (EMA) em 2024.


Segundo os resultados do estudo de fase 3 realizado com o remédio, houve redução de 35% no risco de progressão da doença em pacientes tratados com mirvetuximabe soravtansina em comparação a outras formas de quimioterapia. Além disso, ele também mostrou uma redução de 33% no risco de morte.


Os achados do estudo foram publicados na revista científica New England Journal of Medicine (NEJM) e apresentados na Reunião Anual sobre Câncer Feminino da Sociedade de Oncologia Ginecológica (SGO), realizada no ano passado em Seattle, nos EUA. As informações são do jornal O Globo.

 
 
 

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