Ciclone extratropical traz risco de ventos de até 100 km/h no Estado

Fenômeno começa a se formar na terça-feira (19) e deve provocar instabilidade e rajadas fortes até quarta-feira (20)

Foto: Alina Souza - Arquivo Correio do Povo

A MetSul Meteorologia alerta para a formação de um ciclone extratropical que terá início na terça-feira (19) e poderá trazer instabilidade e ventos muito fortes ao Rio Grande do Sul.

O sistema deve se organizar entre a Argentina e o Uruguai, com o centro do fenômeno localizado entre o Rio da Prata e a província de Buenos Aires na quarta-feira (20), antes de avançar para o Oceano Atlântico na quinta-feira (21).

O tempo já começa a mudar na segunda-feira (18), quando o sol aparece entre nuvens, mas a nebulosidade aumenta e, da tarde para a noite, há previsão de chuva e trovoadas em diferentes regiões do estado, especialmente no Oeste, Centro, Norte e Noroeste.

Na terça-feira, a instabilidade se espalha para mais áreas, inclusive Sul e Leste gaúcho. Uma corrente de jato em baixos níveis deve trazer vento Norte, ar quente e abafado para várias regiões, enquanto uma linha de instabilidade associada ao ciclone avança pelo território gaúcho da tarde de terça até a madrugada de quarta-feira.

As rajadas de vento serão a principal preocupação. Na terça, podem variar entre 50 km/h e 70 km/h, com picos acima desse valor em alguns pontos devido ao relevo.

Já na quarta-feira, os efeitos diretos do ciclone devem provocar ventos de 70 km/h a 90 km/h em diversas regiões, podendo chegar a 100 km/h de forma localizada, especialmente no litoral e na Lagoa dos Patos.

Esse cenário traz risco de destelhamentos, queda de árvores, postes e interrupções no fornecimento de energia.

Diferente do ciclone registrado no fim de julho, que concentrou os danos no Sul e no Leste do estado, desta vez os impactos podem atingir também áreas do interior, afetando redes de energia em concessão da RGE.

O vento deve perder força gradualmente na tarde e noite de quarta-feira. Na quinta (21), o sistema já estará afastado no oceano, diminuindo os riscos e permitindo a volta de um padrão de tempo mais estável.

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Fonte: MetSul Meteorologia

Fonte: MetSul Meteorologia