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Conab confirma safra recorde no Brasil, de 350,2 milhões de toneladas

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • há 9 horas
  • 2 min de leitura

Rio Grande do Sul teve queda na produção por conta da soja e da redução de área nas culturas de inverno

Foto: Mosaic / CDN
Foto: Mosaic / CDN

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou nesta quinta-feira que o Brasil terá safra recorde de grãos na Safra 2024/2025, segundo dados do 12º e último levantamento feito pela estatal. A produção nacional deve alcançar 350,2 milhões de toneladas, aumento de 16,3% ou de 49,1 milhões de toneladas em relação à safra passada.


O incremento na produção e produtividade, sobretudo para soja, milho e arroz, aliado ao aumento de 2,3% na área plantada, que agora está projetada em 81,74 milhões de hectares, é atribuído às condições de mercado e de clima mais propícias em comparação à safra anterior. Os números oficiais foram apresentados pelo presidente da Conab, Edegar Pretto.


“Essa supersafra agrícola significa garantia de alimentos para o consumo dos brasileiros, mais exportações e sustentabilidade. Nós registramos recorde na produção de soja, com 171,47 milhões de toneladas; recorde na produção de milho, com 139,70 milhões de toneladas; e recorde na produção de algodão em pluma, com 4,06 milhões de toneladas. Destaque também para a produção de arroz, que está estimada em 12,76 milhões de toneladas, um extraordinário aumento de 20,6% em relação à safra passada”, destaca Pretto.


Neste último levantamento, a produção nacional de grãos teve crescimento de 1,4% ou de aproximadamente 5 milhões de toneladas em relação ao projetado no início de agosto.


No Rio Grande do Sul, a Conab ajustou a previsão de safra para 35,9 milhões de toneladas, 2,6 milhões a mais que a estimativa de agosto. Apesar do aumento, a produção será 7,8% menor que a do ano passado, que ficou em 38,92 milhões de toneladas, e 2,45 milhões de toneladas inferior ao primeiro levantamento do atual ciclo, divulgado em outubro de 2024. Já a área plantada está estimada em 10,61 milhões de hectares, com redução de 0,1% em comparação ao ciclo anterior.


Mesmo com queda na produção, o Estado permanece como o quarto maior produtor de grãos do país, atrás de Mato Grosso, Paraná e Goiás, que ocupam, respectivamente, o primeiro, o segundo e o terceiro lugar no ranking nacional.


“Houve crescimento significativo na produção de arroz e milho no Rio Grande do Sul. Já a soja registrou perdas expressivas devido à estiagem e às altas temperaturas que atingiram o estado”, afirma Pretto.


Fonte: Correio do Povo


 
 
 

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