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Mensalidade de escolas privadas vai ficar 9,15% mais cara no RS em 2026, diz pesquisa

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
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Estudo do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe) foi feito com instituições da educação básica (fundamental e médio). Aumento dos custos das escolas são principalmente justificativa para aumentos dos preços, segundo o estudo

Foto: Agência RBS
Foto: Agência RBS

Uma pesquisa feita pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) aponta que as mensalidades nas escolas da educação básica vão ficar até 9,15% mais caras a partir de 2026.


Conforme o estudo, o aumento dos custos das instituições de ensino justifica a alta nos preços nas mensalidades. As maiores despesas são com funcionários, infraestrutura física, investimento em tecnologia e contas como as de água e de luz.


O levantamento não contempla quanto, efetivamente, se paga de mensalidade entre as escolas que participaram da pesquisa, levando em conta o número de alunos, as turmas e o nível de ensino, como o fundamental e o médio (à que se refere a educação básica).


No total, participaram do levantamento do Sinepe 174 escolas, o que representa 57% do total de instituições de ensino associadas ao sindicato. Os dados foram reunidos entre 24 de setembro e 7 de outubro.


O presidente do Sinepe, Oswaldo Dalpiaz, explica que o valor da mensalidade é definido a partir da planilha de custos de cada escola, o que faz com que o reajuste varie de instituição para instituição, conforme suas particularidades e despesas específicas.


Na prática, isso significa que algumas escolas poderão aplicar índices acima do percentual médio apontado pela pesquisa (mais do que os 9,15% projetados), enquanto outras poderão adotar índices menores (menores do que os 9,15%).


"A realidade individual de cada instituição de ensino é o que determina essa variação. Se a escola realizou investimentos robustos, como a montagem de um novo laboratório ou a ampliação do prédio, é esperado que o reajuste seja mais alto do que o de uma escola que não precisou fazer esse tipo de investimento ou melhoria", destaca o presidente.

O índice é maior do que o projetado para a inflação do ano.


"O índice médio de 9,15% reflete a realidade de custos das escolas privadas, que vai além da inflação medida pelo IPCA. Embora o indicador oficial seja uma referência importante, ele não contempla a estrutura de despesas específicas do setor educacional", diz o presidente.


A projeção de aumento nas mensalidades ocorre apesar da expectativa de aumento do número de alunos: 64,9% das escolas respondentes projetam um aumento em torno de 3% nas matrículas para 2026. "O índice é pequeno, porém mostra que as escolas estão respondendo às expectativas das famílias", explica Dalpiaz.


Para o educador financeiro Diego Angelos, os pais devem tentar negociar com a escola e, se possível, antecipar parcelas com desconto. "Também é importante rever gastos supérfluos e considerar outras despesas ligadas à educação, como transporte e cursos extras. Diluir o aumento ao longo do ano e usar o décimo terceiro ou receitas extras de forma estratégica ajudam a manter o equilíbrio financeiro", afirma.


Fonte: G1 RS

 
 
 

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