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Nego Di vira réu em novo processo por estelionato envolvendo 64 vítimas de loja virtual no RS

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Quebra de sigilo bancário em investigação apontou movimentação de R$ 5 milhões em loja. Defesa diz processo é originado do mesmo inquérito do anterior, no qual foi condenado

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O influenciador e comediante Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, se tornou réu em mais uma ação penal por estelionato no Rio Grande do Sul. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do RS (MPRS) em 20 de outubro, em um caso que envolve 64 vítimas que compraram produtos — principalmente aparelhos de ar-condicionado — que afirmam nunca ter recebido, pela loja virtual Tá Di Zueira, da qual o artista era um dos proprietários.


O sócio dele, Anderson Boneti, que está preso por outro processo envolvendo a loja, também virou réu.


A denúncia foi apresentada pela 29ª Promotoria de Justiça Criminal de Porto Alegre em 17 de outubro. Nego Di foi intimado do novo processo na segunda-feira (8).


Segundo o Ministério Público, Nego Di e Boneti atuavam de forma conjunta e “obtiveram, para eles, mediante fraude, vantagem ilícita” a partir do recebimento de pagamentos de clientes, “consistente na não pretensão de entrega do objeto para o comprador”.


O que diz a denúncia


A promotoria afirma que a dupla anunciava produtos em preço promocional na loja Tá Di Zueira, recebia depósitos bancários e não enviava os itens comprados, prática que se repetiu por dezenas de vezes, conforme descrevem os 64 fatos detalhados no documento.


A promotoria diz que a loja aproveitava de Dilson ser uma pessoa pública, o que dava credibilidade à fraude. E, ainda, que ele "divulgou em suas redes sociais que era proprietário da empresa, gravando vídeos e realizando promoções de produtos com preços abaixo do mercado, sem qualquer intenção de entrega, induzindo as vítimas ao erro".


A promotoria descreve uma sequência de casos nos quais vítimas registraram compras de R$ 599,90, R$ 799,90, R$ 999, além de televisores que ultrapassavam R$ 2,4 mil, sem qualquer entrega posterior.


Movimentação milionária


O MP aponta que o prejuízo "apurado nos registros oficiais soma cerca de R$ 338.714,00". No entanto, a partir da quebra de sigilo bancário de contas da empresa, a promotoria apontou uma movimentação superior a R$ 5 milhões.


Situação do processo


O caso tramita na 13ª Vara Criminal de Porto Alegre. A Justiça recebeu a denúncia e determinou a citação dos réus, que agora respondem a processo criminal por estelionato majorado.


Nego Di já responde em liberdade a outras ações semelhantes no estado. Ele se mudou para Santa Catarina.


Procurada pela reportagem, a advogada Camila Kersh, que defende o influenciador afirmou que o processo é originado do mesmo inquérito do anterior e que "a ação penal foi distribuída em Porto Alegre em razão da competência territorial, que é domicílio das vítimas".


Fonte: G1 RS

 
 
 

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