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Operação Dose Letal apreende 135 bebidas adulteradas e cigarros eletrônicos em Porto Alegre
- Saimon Ferreira
- 6 de out.
- 2 min de leitura
Ação da Polícia Civil fiscalizou pontos de distribuição no sábado (4/10); objetivo é retirar do mercado produtos com risco à saúde, como bebidas com possível presença de metanol
Durante a Operação Dose Letal, realizada no sábado (4/10) em Porto Alegre, a Polícia Civil apreendeu 135 bebidas alcoólicas adulteradas, além de cigarros eletrônicos. A ação foi coordenada pela Delegacia de Polícia de Proteção aos Direitos do Consumidor, Saúde Pública e da Propriedade Intelectual (Decon), com foco na repressão e prevenção ao comércio de produtos com potencial risco à saúde.
A operação tem como objetivo principal identificar e retirar de circulação bebidas com suspeita de adulteração, especialmente aquelas que possam conter metanol — substância altamente tóxica e fatal mesmo em pequenas quantidades. Durante a fiscalização, agentes inspecionaram locais de distribuição, buscando produtos sem procedência clara, com preços muito abaixo do mercado ou com indícios de falsificação em rótulos e lacres.
“O uso de metanol em bebidas é uma prática criminosa e representa um risco real à vida. Nosso papel é garantir que o consumidor tenha segurança no que consome e que os responsáveis sejam responsabilizados com o rigor da lei”, afirmou a delegada Milena Simioli, titular da Decon.
Com caráter permanente, a Operação Dose Letal tem ações intensificadas devido ao aumento de casos no Brasil. Além do aspecto repressivo, a iniciativa também tem foco educativo, orientando comerciantes e consumidores sobre os perigos do consumo de bebidas de origem duvidosa e incentivando denúncias de práticas suspeitas.
Na véspera da operação, na sexta-feira (3/10), o governador Eduardo Leite determinou a criação de um comitê intersecretarial para monitorar e responder com agilidade a novos casos. O grupo envolve órgãos como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), a Polícia Civil, a Brigada Militar e o Instituto-Geral de Perícias (IGP), reunindo esforços das áreas da saúde, segurança e agricultura.
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