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Sem mudança nos relógios: governo decide não adotar horário de verão neste ano

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura

A política pública continuará sendo avaliada periodicamente pelo Ministério de Minas e Energia

Foto: Tânia Rêgo
Foto: Tânia Rêgo

O governo federal confirmou nesta semana que o Brasil não adotará o horário de verão em 2025. A decisão, anunciada oficialmente pelo Ministério de Minas e Energia (MME), coloca fim às expectativas de retorno da medida, tradicionalmente aplicada para economizar energia e adaptar rotinas durante os meses de maior luminosidade natural.


Segundo o ministro Alexandre Silveira (PSD), a medida foi descartada após análise técnica do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que concluiu que o cenário atual de geração e consumo de energia não justifica a alteração. “Os dados indicam que a medida não é necessária, devido ao bom índice pluvial e ao equilíbrio na oferta de energia”, afirmou o ministro.


Criado décadas atrás para aproveitar melhor a luz do dia e reduzir a demanda nos horários de pico, o horário de verão perdeu relevância diante das mudanças tecnológicas e comportamentais da população. O aumento do uso de ar-condicionado, a expansão da energia solar e a estabilidade nos reservatórios das hidrelétricas reduziram a eficácia da medida.


Com isso, rotinas de trabalho, serviços essenciais e sistemas de transporte público e aéreo seguem sem ajustes sazonais. No entanto, especialistas alertam que os efeitos da ausência do horário de verão podem variar conforme a região do país. No Sul, por exemplo, setores como o comércio e o lazer poderiam se beneficiar com a luz natural estendida ao fim do dia.


A decisão também tem impacto sobre o bem-estar da população. A manutenção do horário padrão tende a favorecer o relógio biológico, reduzindo os desconfortos causados pela mudança repentina no início do horário de verão.


Por outro lado, setores como a agricultura e a construção civil, que aproveitam a luminosidade matinal e vespertina, podem sentir falta do ajuste nos relógios.


Mesmo com a decisão técnica, o debate sobre o retorno do horário de verão permanece vivo entre economistas, ambientalistas e representantes do setor produtivo. Por ora, o Brasil segue no horário padrão, sem previsão de mudanças nos próximos anos.



 
 
 

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