URI Santiago inaugura Banco Vermelho em ato contra a violência de gênero
- Saimon Ferreira

- 8 de set.
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Memorial permanente integra movimento internacional de conscientização e reforça o compromisso coletivo de enfrentar o feminicídio

No dia 29 de agosto, o Câmpus da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), em Santiago, inaugurou o Banco Vermelho, um marco silencioso e simbólico de enfrentamento à violência contra a mulher e ao feminicídio.
A iniciativa faz parte de um movimento internacional que teve origem em 2009, no México, quando a artista Elina Chauvet criou a instalação “Zapatos Rojos”, em memória de sua irmã assassinada pelo companheiro. Centenas de pares de sapatos femininos pintados de vermelho foram expostos em Ciudad Juárez, transformando a ausência das vítimas em denúncia pública contra o feminicídio.
Na solenidade de inauguração em Santiago, estiveram presentes autoridades como a Secretária de Desenvolvimento Social, Denise Flório Cardoso, representando a vice-prefeita Mara Rebelo; a conselheira do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM/RS), Josieli Miorin; a Delegada Débora Poltosi, da Sala das Margaridas; a professora da URI, Rosangela Montagner, pesquisadora das relações de gênero; e o Diretor Acadêmico da instituição, professor Izaque Ribeiro.
Mais do que uma homenagem, o Banco Vermelho representa um chamado à ação. Ele convida a comunidade a não desviar o olhar, a não aceitar a normalização da violência em forma de piadas, agressões, assédios, humilhações ou controle.
Sentar-se nele é assumir um pacto coletivo de resistência, lembrando que cada ausência causada pelo feminicídio não pode ser reduzida a mera estatística.
O memorial permanece como alerta: quem silencia, consente. A transformação exige a coragem e a voz ativa de toda a sociedade.






























Essas pessoas deveriam também fazer um monumento contra o regime de alguns países ditatoriais, como Palestina, Irã, Nicarágua, Cuba, etc... todos países que não respeitam diferenças de generos. Opa, todos esses são apoiados pela esquerda brasileira.