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Cesta básica em Santiago ultrapassa os R$ 700 e supera a média nacional em março

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 17 de abr.
  • 2 min de leitura

Pesquisa do Curso de Administração da URI Santiago revela aumento de 6,60% no mês, acima da inflação projetada para todo o ano de 2025

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O custo da cesta básica em Santiago (RS) registrou alta expressiva em março de 2025, ultrapassando a marca de R$ 700,00 e superando a média nacional apurada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).


Segundo levantamento realizado pelo Curso de Administração da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), câmpus de Santiago, o valor da cesta passou de R$ 689,09 em fevereiro para R$ 734,54 em março, um aumento de R$ 45,45, ou 6,60% em apenas um mês. Para efeito de comparação, esse acréscimo permitiria, em fevereiro, a compra de mais de 1kg de carne.


Esse percentual mensal é superior à projeção da inflação anual, que está estimada em 5,65% para 2025, o que evidencia um impacto significativo no orçamento das famílias santiaguenses.


Aumento generalizado nos produtos


A análise mostra que, dos 13 produtos que compõem a cesta básica, 10 tiveram aumento em março. O destaque ficou por conta do tomate, com alta de 57% em relação ao mês anterior. O café torrado também teve aumento relevante, de 18% no mês, acumulando alta de 55,75% em 2025. Outros reajustes importantes foram:


  • Farinha de trigo: 15% 

  • Leite: 10% 

  • Banana caturra: 8% 


Por outro lado, três produtos apresentaram queda nos preços:


  • Feijão e arroz: -6% 

  • Óleo de soja: -1% 


Santiago supera a média nacional e sobe no ranking


O custo médio da cesta básica nacional, calculado pelo DIEESE a partir de dados de 17 capitais, foi de R$ 733,58 em março. O valor de Santiago, portanto, ficou ligeiramente acima da média. Se fosse considerada oficialmente no ranking das capitais, Santiago ocuparia a 11ª posição, duas acima em relação ao mês anterior (13ª).


Entre as capitais mais caras, destacam-se:


  • São Paulo (SP): R$ 880,72 

  • Rio de Janeiro (RJ): R$ 835,70 

  • Florianópolis (SC): R$ 831,96 


A capital com a cesta mais barata foi Aracaju (SE), com R$ 569,48.


Carga horária de trabalho cresce para aquisição da cesta


Com os novos valores, um trabalhador santiaguense que recebe um salário mínimo precisa trabalhar 106 horas para adquirir a cesta básica — 6 horas a mais que em fevereiro.


Segundo o DIEESE, o valor do salário mínimo deveria ser R$ 6.162,81 para atender às necessidades básicas de uma família composta por dois adultos e duas crianças, considerando os parâmetros do Decreto-Lei nº 399/38 e a Constituição Federal, que garantem o direito à alimentação digna.


Fonte: Emanuely Guterres Soares - NUCOM

 
 
 

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