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Cobertura vacinal contra a poliomielite chega a 50% no RS

Diretora de Vigilância em Saúde ressalta que cenário envolvendo a doença no estado requer ainda bastante atenção

Foto: Fabiano do Amaral

O Rio Grande do Sul atingiu, nesta semana, 50% da meta estabelecida na Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite 2022, de acordo com dados do governo estadual. A meta é vacinar 95% das crianças gaúchas de um ano a quatro anos, 11 meses e vinte e nove dias, totalizando 553.814 crianças. No RS, 182 municípios já alcançaram a meta.


No Brasil, o número de doses já aplicadas representa 42% da meta nacional. A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite seguirá até 30 de setembro.


A diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, ressalta que o cenário envolvendo a doença ainda requer bastante atenção no RS.


"(O índice de cobertura) nos coloca em uma posição ainda de preocupação, uma vez que o Brasil, e não diferente o estado do Rio Grande do Sul, se encontra numa condição de alto risco de reintrodução do vírus da poliomielite no nosso território", destacou.

Ranieri ressalta a importância dos pais ou responsáveis procurarem se informar e levarem as crianças para a imunização.


"A gente pede o apelo de todos os pais, a consciência de proteger os nossos filhos contra uma doença que pode causar sequelas graves e permanentes", enfatiza.

Os sinais e sintomas da poliomielite variam conforme as formas clínicas, desde ausência de sintomas até manifestações neurológicas mais graves. A poliomielite pode causar paralisia e até mesmo a morte, mas a maioria das pessoas infectadas não fica doente e não manifesta sintomas, deixando a doença passar despercebida.


Os sintomas mais frequentes são:


  • Febre;

  • Mal-estar;

  • Dor de cabeça;

  • Dor de garganta e no corpo;

  • Vômitos;

  • Diarreia;

  • Constipação (prisão de ventre);

  • Espasmos;

  • Rigidez na nuca;

  • Meningite.


Na forma paralítica ocorre:


  • Instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre.

  • Assimetria acometendo, sobretudo a musculatura dos membros, com mais frequência os inferiores;

  • Flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada;

  • Sensibilidade conservada;

  • Persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.


Fonte: Correio do Povo


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