top of page

Conselho Federal de Medicina muda regras e amplia recomendações para a cirurgia bariátrica

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • há 7 horas
  • 2 min de leitura

Entre as principais mudanças, estão a redução do IMC (Índice de Massa Corporal) mínimo para a cirurgia

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O CFM (Conselho Federal de Medicina) publicou nesta terça-feira (20) as novas regras para a cirurgia bariátrica. Entre as principais mudanças, estão a ampliação das recomendações para o procedimento.


Segundo a entidade, as mudanças nas exigências têm como base estudos que comprovaram que a cirurgia é segura e eficaz em um leque maior de pessoas.


Entre as principais mudanças, estão a redução do IMC (Índice de Massa Corporal) mínimo para a cirurgia. Agora, pessoas com IMC entre 30 e 35 passam a poder realizar o procedimento. Ou seja, os pacientes com obesidade grau I.


No entanto, para isso, é necessário apresentar algum quadro de saúde relacionado. Nesse ponto, a resolução também trouxe mudanças. Antes, só podiam se submeter à cirurgia pacientes com até 10 anos de diagnóstico de diabetes, com mais de 30 e menos de 70 anos de idade. Agora, não existe mais tempo mínimo de convivência com a doença ou idade. Além disso, o leque de doenças também foi ampliado.


Podem fazer bariátrica as pessoas com IMC 30 que tenham: diabetes tipo 2, doença cardiovascular grave, apneia do sono grave, doença renal crônica precoce, doença gordurosa hepática e refluxo gastroesofágico. A resolução também deixa de restringir a idade e o tempo de convivência com as doenças.


No caso de adolescentes, com as novas regras, pacientes a partir dos 14 anos podem fazer a cirurgia. Para isso, no entanto, eles precisam se enquadrar em caso grave de obesidade, com IMC acima de 40, que leve a complicações de saúde. Antes, a idade mínima era 16 anos.


Além disso, os adolescentes entre 16 e 18 anos também vão poder fazer a bariátrica e só serão exigidos os critérios já pedidos para adultos, como IMC mínimo e comorbidades.


Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Juliano Canavarros, a mudança é um avanço para o tratamento da obesidade no início da vida adulta.


As novas normas do CFM também reconhecem as cirurgias alternativas, com indicação primordial para procedimentos revisionais. São elas: duodenal switch com gastrectomia vertical, bypass gástrico com anastomose única, gastrectomia vertical com anastomose duodeno-ileal e gastrectomia vertical com bipartição do trânsito intestinal.


Fonte: O Sul

Comments


PUBLICIDADE PADRÃO.png

Destaques aqui no site!

Quem viu esse post, também viu esses!

bottom of page