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Corpo de jovem que morreu pendurada no teto de carro em Giruá é liberado para atos fúnebres na Argentina

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Após liberação do PML de São Luiz Gonzaga, traslado de Viviana Villalba deverá ocorrer por meio de balsa

Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

Foi liberado na manhã desta quarta-feira o corpo da mulher que acabou presa na capota de um carro após ser atropelada em Giruá, no Noroeste gaúcho. A vítima, que completaria 22 anos na data em que morreu, era natural da Argentina, onde os atos fúnebres serão realizados.


Identificada como Viviana Villalba, a jovem nasceu na localidade de Pueblo Illia, no município de Dos de Mayo, na província de Misiones. Há duas semanas, trabalhava e morava em uma boate, no entorno da RS 344, onde morreu no último domingo.


O corpo de Viviana estava no Posto Médico-Legal (PML) de São Luiz Gonzaga. Ali, por volta das 8h45min, houve a liberação. A expectativa é que o traslado aconteça até às 17h, por meio de balsa.


Os trâmites legais serão custeados pelo Executivo Municipal de Giruá. Já em território argentino, a responsabilidade do processo ficará por conta das autoridades locais.


"Poderia ter ocorrido com qualquer uma de nós"


Pouco após a tragédia, colegas da jovem atravessaram a fronteira e buscaram a mãe dela, que permanece em Giruá desde então. A familiar recebeu hospedagem e apoio emocional da dona da casa noturna onde Viviana trabalhava.


No dia do ocorrido, segundo a proprietária, o estabelecimento fechou as portas por volta da 1h30min. Duas horas depois, Viviana teria saído a pé, sem comunicar as outras. A jovem vestia apenas um moletom.


“Não vi o momento em que ela saiu. Também não sei se fez uso ou não de alguma substância ilícita. O que posso afirmar é que não permito esse tipo de coisa dentro do local”, garantiu.

Ainda de acordo com a mulher, o motorista que matou Viviana não demonstra qualquer sinal de empatia. Ele responde em liberdade.


“O condutor, que nem ao menos parou o carro para prestar socorro, continua sem demonstrar solidariedade. Queremos justiça, ele precisa responder criminalmente. Isso que aconteceu com a Viviana poderia ter ocorrido com qualquer uma de nós”, lamentou a patroa.


Inquérito apura circunstâncias do caso


A delegada titular da DP de Giruá, Elaine Maria da Silva, apura as circunstâncias do atropelamento. Há indícios que o motorista tenha tentado frear o carro no momento em que atingia a vítima.


Apesar disso, ao contrário do que foi publicado anteriormente, a delegada enfatiza que ainda não é possível atestar se o condutor parou o veículo ou não após atropelar Viviana.


Um inquérito foi instaurado para determinar o que de fato aconteceu. As conclusões deverão ser remetidas ao Judiciário em um período de até 30 dias.


Fonte: Correio do Povo


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