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Crime da mala: suspeito de matar e esquartejar namorada é indiciado por feminicídio, ocultação de cadáver e falsificação de documentos

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 31 de out.
  • 2 min de leitura

Ricardo Jardim é representado pela Defensoria Pública do Estado que, procurada pela reportagem, informou que só se pronunciará nos autos do processo

Imagem: Reprodução de Vídeo
Imagem: Reprodução de Vídeo

O publicitário Ricardo Jardim, suspeito de matar, esquartejar e esconder as partes do corpo da namorada em Porto Alegre, foi indiciado pela Polícia Civil por feminicídio, ocultação de cadáver e falsificação de documentos.


De acordo com o diretor do Departamento de Homicídios, delegado Mário Souza, a pena pode chegar a quase cem anos em caso de condenação.

As conclusões do inquérito foram apresentadas nesta sexta-feira (31). Jardim está preso preventivamente desde setembro.


A investigação teve início depois que o torso do cadáver foi achado dentro de uma mala em um armário da rodoviária da Capital em agosto deste ano. A polícia segue em busca do crânio da mulher.


— A falta desse segmento do corpo não afeta a questão criminal. Nós fechamos o inquérito, mas continuaremos o trabalho para buscar a cabeça da vítima — afirma Souza.


O primeiro descarte de partes do corpo ocorreu em 13 de agosto, em um local ermo, sem movimento ou câmeras de segurança, na zona leste da Capital.

Já o segundo ato foi registrado em 20 de agosto, na Estação Rodoviária, um espaço de grande circulação e monitoramento. As pernas foram encontradas em dois trechos diferentes da Zona Sul.


O suspeito foi identificado a partir de imagens de uma câmera de segurança do estabelecimento comercial. Em certo momento da gravação, ele é visto abaixando a máscara que usava e que aparecia vestindo no vídeo registrado na rodoviária.


Jardim é representado pela Defensoria Pública do Estado que, procurada pela reportagem, informou que só se pronunciará nos autos do processo.

O Ministério Público (MP) vai analisar o inquérito e pode denunciar ou não o publicitário. Caso faça e o Judiciário aceite, ele começa efetivamente a ser julgado.


Veja todos os crimes pelos quais Jardim foi indiciado

  • Feminicídio

  • Ocultação de cadáver

  • Falsificação de documento público

  • Uso de documento falso

  • Falsa identidade

  • Invasão de dispositivo informático

  • Furto mediante fraude


 
 
 

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