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Enfermeira é indiciada por homicídio culposo após morte de paciente por transfusão de sangue incompatível em hospital de Santa Maria

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 18 de set.
  • 2 min de leitura

Caso aconteceu em agosto no Hospital Universitário. Investigações mostraram que a morte aconteceu por conta de um erro causado por negligência

Foto: Divulgação/ Secretaria Estadual de Saúde do RS
Foto: Divulgação/ Secretaria Estadual de Saúde do RS

Uma enfermeira do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) foi indiciada por homicídio culposo, com agravante por inobservância de regra técnica da profissão, após a morte de uma paciente que recebeu uma transfusão de sangue incompatível. O caso aconteceu em 7 de agosto deste ano e foi investigado pela Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Santa Maria.


Segundo a Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), a vítima estava internada para tratamento de saúde quando recebeu, por engano, uma transfusão de sangue com tipo sanguíneo incompatível. O material estava destinado a outra paciente.


O g1 entrou em contato com o HUSM, que informou que deve verificar a situação na quinta-feira (17). A reportagem também questionou a instituição se a funcionária segue atuando no local, mas não obteve retorno.


De acordo com o laudo de necropsia, a administração do sangue incompatível causou uma tromboembolia pulmonar maciça, identificada como a causa direta da morte.


O tromboembolismo pulmonar acontece quando um coágulo de sangue bloqueia uma artéria no pulmão, dificultando a passagem do sangue. Isso pode causar dor no peito, falta de ar e outros sintomas.


As investigações mostraram que a morte aconteceu por conta de um erro causado por negligência. A enfermeira não teria seguido um protocolo de segurança obrigatório do hospital, que exige que a identidade da paciente seja verificada duas vezes, ao lado do leito, antes de qualquer transfusão.


Esse procedimento inclui conferir a pulseira de identificação e perguntar o nome da paciente, etapas que, segundo a polícia, não foram feitas.


A polícia entendeu que, mesmo sem intenção de causar a morte, a enfermeira foi responsável pelo que aconteceu porque não seguiu os cuidados exigidos para sua função. Segundo a investigação, o erro poderia ter sido previsto e evitado se os procedimentos corretos tivessem sido adotados.


O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário.


Fonte: G1 RS

 
 
 

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