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Gaúcho confessa estupro e feminicídio de jovem em trilha de Florianópolis

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Giovane Correa Mayer, 21 anos, disse ter ouvido “vozes na cabeça” antes do ataque; imagens de câmeras e relatos de turistas ajudaram polícia a identificá-lo rapidamente

Foto montagem: Jornal Razão
Foto montagem: Jornal Razão

O assassinato brutal da mestranda Catarina Kasten, 31 anos, chocou Florianópolis e ganhou repercussão nacional. A jovem foi estuprada e morta por asfixia mecânica durante uma trilha na Praia do Matadeiro, no sul da ilha, na manhã de sexta-feira (21). O suspeito, Giovane Correa Mayer, 21 anos, natural de Viamão (RS), foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva por estupro e feminicídio.


Segundo a Polícia Civil, Mayer confessou o crime ainda no momento da abordagem policial. Ele afirmou ter ingerido bebida alcoólica após voltar de uma festa e relatou que “vozes em sua cabeça” o incitaram a cometer o ataque. Câmeras de segurança registraram o suspeito se escondendo atrás de uma lixeira às 6h05min, cerca de 45 minutos antes de Catarina entrar na trilha a caminho de uma aula de natação.


Outra imagem mostra Mayer correndo pela praia às 6h53min, segundos depois de a vítima ter passado pelo local. Quando Catarina não retornou para casa, seu companheiro acionou familiares e a Polícia Militar. No fim da manhã, pertences da jovem foram encontrados na trilha. O corpo foi localizado pouco depois por homens que passavam pela região.


A identificação do suspeito também foi auxiliada por duas turistas que fotografaram um homem na trilha no horário do crime. As roupas usadas por ele nas imagens foram encontradas em sua residência.


Na delegacia, Mayer novamente admitiu ter estuprado e asfixiado Catarina. A perícia confirmou a morte por asfixia mecânica.


A morte da estudante causou forte comoção na comunidade acadêmica. Catarina era mestranda no Programa de Pós-Graduação em Inglês da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). No sábado (22), um ato público foi realizado na Igreja da Armação, próximo ao local do crime, pedindo justiça e mais segurança para mulheres em Florianópolis.


Em nota, a UFSC manifestou “pesar e indignação”, repudiou veementemente a violência contra mulheres e declarou confiança na atuação das instituições responsáveis pela investigação. A universidade se solidarizou com amigos e familiares da vítima e ressaltou que crimes como este “não podem ser naturalizados”.


Fonte: GZH

 
 
 

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