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“Inter x Máfia do Apito: uma ferida que não cicatrizou.” por Fábio Giacomelli

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura

Do escândalo de 2005 à estreia da camisa preta: Inter tenta virar a página em meio à saída de Valencia

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A cada hiato de jogos, somos forçados a olhar para fora das quatro linhas. E quando se

trata de lembrar os bastidores do futebol brasileiro, há uma ferida que nunca cicatrizou para o torcedor colorado: a chamada Máfia do Apito de 2005. O tempo passou, mas o silêncio

conveniente do STJD e da CBF continua a ecoar. Mesmo com todos os indícios, jamais

houve uma postura firme das instituições do futebol brasileiro para enfrentar de fato aquele

escândalo.


Em depoimento recente para um documentário da Globoplay, o árbitro envolvido, Edilson

Pereira de Carvalho, foi categórico: "Eu mudei o campeão brasileiro. Sem a máfia do apito,

a equipe campeã seria o Internacional, o campeão seria o Internacional.“


Uma frase que confirma aquilo que a torcida já sabia: o Inter teve um sentimento de celebração furtado.


Jamais um clube passou pelo que o Internacional viveu naquela ocasião. Muitos rotulam como “choro de perdedor”

, mas não há paralelo. Um campeonato manipulado não pode ser normalizado, e é inadmissível que algo semelhante volte a acontecer no país.


No meio deste ambiente pesado, um respiro mais leve vem do marketing. O clube lançou a

nova terceira camisa, toda em preto, o famoso all-black, como se popularizou chamar.


Inspirada no título brasileiro de 1975, a peça é bonita e impõe respeito, embora talvez

alguns detalhes a mais pudessem ter sido dispensados. Ainda assim, é daquelas camisas

que marcam presença na coleção.


Já no campo esportivo, há também a já confirmada saída de Enner Valencia. Contratado

como estrela, teve início promissor, mas há 18 meses não entrega o que dele se esperava.


Sobretudo desde a chegada do atual treinador, seu rendimento despencou, e só na seleção

consegue mostrar lampejos do que ainda é capaz, como ficou evidente em Equador x

Argentina. No Inter, no entanto, sua passagem se encerrou com 101 partidas, onde marcou

31 gols e contribuiu com 6 assistências. Um título gaúcho e uma equação financeira que

não compensou o investimento.


O descanso da Data FIFA está perto do fim. O Brasileirão retorna neste sábado (13), às

18h30, na Arena Palmeiras. Palmeiras x Inter se enfrentam pela 23ª jornada. O mínimo que

se espera é uma mudança de postura que se mantenha até a reta final do campeonato.



 
 
 

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