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Mulher que acabou morta no teto de carro após ser atropelada era argentina e trabalhava em boate de Giruá

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 9 de jun
  • 2 min de leitura

Viviana Villalba, 22 anos, foi atingida por veículo enquanto caminhava sem rumo e nua da cintura para baixo na RS 344

Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

A mulher que ficou com o corpo pendurado por mais de 30 minutos no teto de um veículo após morrer atropelada trabalhava em uma boate em Giruá, no Noroeste gaúcho. Ela foi identificada como Viviana Villalba, 22 anos, natural da Argentina. O caso ocorreu na madrugada de domingo.


Colegas da vítima relataram aos policiais que ela trabalhava há cerca de duas semanas em uma casa noturna, na rua Guarani, no entorno da RS 344, onde o acidente aconteceu. Por volta das 3h, ela teria saído a pé do estabelecimento, sem rumo definido.


A jovem vestia um moletom, mas caminhava totalmente nua da cintura para baixo, conforme registrado em imagens de câmeras na região. Os motivos desse comportamento ainda não foram esclarecidos, mas as suspeitas de um possível surto psicótico não são descartadas.

Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

Enquanto vagava na rodovia, no quilômetro 65, próximo às 3h30min, a vítima foi atingida por um Volkswagen Fox. Os exames de perícia apontam que ela morreu com o impacto.


O automóvel era guiado por um homem de 21 anos que retornava de uma festa em Santo Ângelo. Ele alegou em depoimento que, na hora do acidente, pensou ter atropelado um animal, porque o excesso de neblina no trecho dificultava a visibilidade. A justificativa dele para não ter parado o carro seria o receio de ser assalto em um local inóspito.


Uma passageira que acompanhava o condutor teria notado algo similar a uma perna humana no vidro traseiro, mas o veículo seguiu por aproximadamente mais três quilômetros. Perto das 4h, já na casa do homem, os dois desembarcaram na garagem e viram o corpo em cima do veículo.

Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

A dupla acionou a Brigada Militar, que esteve no imóvel junto ao Instituto-Geral de Perícias (IGP). Depois, o motorista se apresentou voluntariamente à Polícia Civil, mas recusou fazer o teste do bafômetro. A ocorrência foi registrada como homicídio culposo, ou seja, quando não há intensão de matar.


Conforme a delegada titular da DP de Giruá, Elaine Maria da Silva, um inquérito foi instaurado para esclarecer os fatos. Há indícios que o motorista tenha tentado parar o carro no momento em que atingia a vítima, e que ele seguiu o trajeto para casa mesmo assim.


"As lesões no corpo da vítima e os danos no veículo são compatíveis com a colisão. No entanto, a análise preliminar do carro indica que o condutor tentou frear na hora do acidente. Ele pode até alegar que pensou ter atingido um animal, mas o impacto de atropelar uma pessoa é muito mais forte que isso. Seria possível sentir”, avalia a titular da DP de Giruá.

Fonte: Correio do Povo


 
 
 

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