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Novo vírus pelo WhatsApp se espalha e rouba dados e contas

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 17 de out.
  • 2 min de leitura

O WhatsApp orienta usuários a clicarem apenas em links ou arquivos de pessoas conhecidas e diz que trabalha para tornar o aplicativo mais seguro

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Sua conta no WhatsApp Web pode ser atacada por um novo vírus que induz vítimas a baixar arquivos que tomam o comando do computador e roubam senhas de banco. Para piorar, ele é capaz de se replicar em mensagens para seus contatos e grupos no aplicativo.


Batizado de Sorvepotel, o vírus também utiliza e-mails como uma segunda forma de se espalhar, de acordo com pesquisadores da empresa de cibersegurança Trend Micro que identificaram o ataque.


O nome tem uma origem curiosa: os servidores usados pelos cibercriminosos para enviar comandos de ataques estão em endereços que lembram a expressão “sorvete no pote”.


O Brasil é o foco deste ataque e registrou 457 das 477 vítimas identificadas até agora, de acordo com a Trend Micro.


Até o momento, não houve casos significativos de roubo de dados ou bloqueio de arquivos, indicando que o objetivo atual do vírus é se espalhar para mais dispositivos, afirmam os pesquisadores.


O WhatsApp orienta usuários a clicarem apenas em links ou arquivos de pessoas conhecidas e diz que trabalha para tornar o aplicativo mais seguro.


Como funciona o ataque


Os criminosos usam o WhatsApp para disparar supostos comprovantes de pagamento ou orçamentos de empresas, por exemplo. “Baixa o [arquivo] ZIP no PC e abre”, diz uma das mensagens.


Um ZIP permite comprimir vários arquivos e pastas em apenas um arquivo, facilitando a transferência de conjuntos de dados. Ao optar por esse formato, os criminosos podem enviar de uma só vez para a vítima comandos maliciosos em mais de um arquivo.


Segundo a Trend Micro, o ataque se concentra em:


– roubar credenciais ao exibir versões adulteradas de sites de bancos e corretoras de criptomoedas;

assumir o controle do WhatsApp Web para enviar o arquivo malicioso para todos os contatos da vítima.


A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que o sistema bancário “possui robustas estruturas de monitoramento de seus sistemas e utiliza o que há de mais moderno em termos de tecnologia e segurança da informação”.


Uma das estratégias é instalar um arquivo que é executado a cada inicialização da máquina, garantindo que o vírus esteja sempre ativo.


Para a vítima, além de ter suas senhas roubadas, há o risco de ter a conta banida no WhatsApp. Isso porque a plataforma pode considerar o envio repetido de mensagens como spam, uma prática não recomendada.


Computador zumbi


Capaz de transformar a máquina em um “zumbi”, a tática se aproveita da distração das vítimas e não envolve uma falha no WhatsApp, segundo o líder técnico da Trend Micro Brasil, Marcelo Sanches.


“É aberta uma porta de comunicação e, a partir disso, o sistema de ataque passa a receber instruções, podendo se atualizar ou receber comandos externos. A máquina da vítima fica sob comando do atacante”.


A investigação apontou que o Sorvepotel afetou “mais organizações governamentais e de serviços públicos, mas também vitimou organizações de indústria, tecnologia, educação e construção”.


“Nesse momento, esse ataque é orientado a vítimas no Brasil. Tanto é que na execução do malware, ele faz algumas checagens de idiomas, localização, formato da data para validar se aquilo tem relação com um usuário brasileiro”.


Fonte: O Sul

 
 
 

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