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"Pactos, fofocas e derrotas: o mês do desgosto está chegando ao fim." por Fábio Giacomelli

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 29 de ago.
  • 2 min de leitura

Com cinco derrotas em sete jogos e problemas internos no elenco, Inter busca reação diante do Fortaleza para salvar agosto e mostrar sinais de esperança

Foto: Ricardo Duarte/Internacional
Foto: Ricardo Duarte/Internacional

Agosto foi o mês do desgosto para a torcida colorada. E ainda nem terminou. O jogo contra o Fortaleza será apenas no último dia deste mês que, até aqui, nos fez acompanhar sete jogos com cinco derrotas, um empate e apenas uma vitória. Mesmo considerando confrontos de Copa, no somatório o resultado é cruel: quatro pontos em 21 disputados, o que representa um pífio aproveitamento de 19%.


O Inter, em agosto, ganhou mais espaço nas páginas de fofoca do que nas de futebol. As notícias de traições envolvendo quatro jogadores do elenco implodiram o vestiário. E, apesar das manchetes espalhadas nesses sites, o clube fez questão de assegurar que não houve qualquer briga no vestiário do Mineirão, chegando a anunciar uma ação judicial contra o portal que publicou a informação. Em campo, no entanto, a única ação que se espera continua em falta: jogar futebol.


E como se não bastasse, o velho roteiro se repetiu: reunião entre líderes de torcida e líderes do grupo. Um ritual que já dura, pelo menos, 14 anos. A promessa é sempre a mesma: pacto pela Libertadores e pelo clássico. O resultado, na maioria das vezes, todos nós sabemos.


Roger Machado segue balançando no cargo e tem neste domingo a sua última chance. Durante a semana, surgiram especulações sobre novos treinadores no Beira-Rio. Ramón Díaz, que vem de um trabalho desastroso no Olímpia, e Carlos Carvalhal, português que fez uma campanha acima da média com o Braga, levando o clube ao quarto lugar — sua melhor posição possível. Dois nomes de fora, que precisariam de GPS para chegar ao Beira-Rio e que carregam perfis pouco digeridos pela imprensa de Porto Alegre.


Mesmo que não seja o momento ideal para testes, o Inter precisa reagir. E tudo começa diante do Fortaleza. A expectativa é ver o que Roger será capaz de apresentar após uma semana inteira de trabalho e, sobretudo, que tipo de indignação os jogadores demonstrarão em campo. Mais do que o resultado, a atuação deste domingo será um termômetro. A forma como o Inter se comportar pode definir se 2025 será apenas mais um ano melancólico ou se haverá espaço para alguma esperança.


Por Fábio Giacomelli, jornalista e host do Podcast Conversas Coloradas

 
 
 

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