Pai agride professor dentro de escola no DF após filha ser repreendida por usar celular em aula
- Saimon Ferreira

- 22 de out.
- 2 min de leitura
Professor do CED 4, no Guará, levou 9 socos, ficou com olho roxo e hematomas nas costas. Agressor vai responder por lesão corporal, injúria e desacato

Um professor de 53 anos foi agredido com nove socos por um pai dentro do Centro Educacional 4 do Guará, no Distrito Federal, na manhã desta segunda-feira (20), após pedir que uma aluna parasse de mexer no celular durante a aula.
O agressor foi identificado como Thiago Lênin Sousa, que deve responder pelos crimes de lesão corporal, injúria e desacato. A ação foi registrada por câmeras de segurança da escola.
As imagens mostram o momento em que o homem entra na sala da coordenação e desfere uma sequência de socos na cabeça do educador, que tenta se proteger antes de ser socorrido por outros funcionários.
Nas gravações, é possível ver ainda a filha do agressor tentando conter o pai, aplicando um “mata-leão” para impedir que ele continuasse as agressões. Outras três estudantes também presenciaram a cena.
De acordo com o professor, a violência começou após ele chamar a atenção da aluna, que se recusava a copiar o conteúdo do quadro.
“Eu falei que não era para mexer no celular e era para copiar o conteúdo. Ela deve ter chamado o pai, e ele foi à escola tirar satisfação comigo”, relatou o educador.
O professor ficou com olho roxo e hematomas nas costas.
Agressor vai responder em liberdade
Thiago Lênin Sousa foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) — documento usado para crimes de menor potencial ofensivo.
Em depoimento, ele afirmou que a filha ligou dizendo ter sido xingada pelo professor e admitiu que “partiu para cima” do educador, mas negou ter feito ameaças. Procurado pela TV Globo, ele informou que não vai se pronunciar.
Secretaria de Educação repudia o caso
Em nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que a Coordenação Regional de Ensino do Guará acompanha o caso e que a Corregedoria da pasta vai apurar os fatos.
O Batalhão Escolar também foi acionado para reforçar a segurança na entrada e saída dos alunos nos próximos dias.
“A Secretaria repudia qualquer forma de violência no ambiente escolar e reafirma o compromisso de garantir um espaço seguro, acolhedor e respeitoso para toda a comunidade”, diz o comunicado.






























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