Policial Penal santiaguense é presa durante operação do Ministério Público
- Saimon Ferreira

- há 2 horas
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Ação do GAECO também prendeu ex-apenados e outros envolvidos em esquema de tráfico e facilitação de objetos ilícitos em presídios do RS

Na manhã desta quinta-feira (11/12), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou a Operação Madrinha, que resultou na prisão de quatro pessoas e no cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão em São Luiz Gonzaga, Ijuí e Santiago.
Segundo apurou nossa reortagem, entre os presos está uma policial penal santiaguense, de 50 anos, que atuava no presídio de São Luiz Gonzaga, identificada como envolvida em um esquema criminoso que facilitava o ingresso de materiais ilícitos, como drogas e celulares na casa penal. A agente, que atuava diretamente na unidade, foi presa juntamente com dois outros policiais penais e uma ex-apenada. A operação também resultou na captura de um detento, que teve um mandado de prisão cumprido durante a ação.

A investigação, iniciada em outubro deste ano e coordenada pelo promotor de Justiça Diego Pessi, revela um esquema que burlava os mecanismos de segurança dos presídios da região. Segundo o Ministério Público, os envolvidos estavam associados a uma organização criminosa de abrangência estadual, que se aproveitava da função de agentes públicos para viabilizar o tráfego de ilícitos nos presídios, além de praticar lavagem de dinheiro.
Durante a operação, que contou com o apoio de 27 agentes do GAECO, 32 policiais militares e 73 policiais penais, foram apreendidos celulares, dinheiro, drogas, armas e quatro veículos. Além disso, duas pessoas foram presas em flagrante com armas e drogas em suas residências, que estavam sendo alvos de mandados de busca.

A ação contou ainda com a colaboração de outros promotores de Justiça, como Manoel Figueiredo Antunes e Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, e com a mobilização de diversas forças de segurança, incluindo o Grupo de Ações Especiais (GAES) da Polícia Penal. O Ministério Público segue investigando a complexidade do esquema criminoso, cujos crimes incluem organização criminosa, corrupção ativa e passiva.






























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