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Quatro das cinco escolas de Estação voltam às aulas após ataque que matou criança e deixou feridos

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 14 de jul.
  • 2 min de leitura

A exceção é a Escola Maria Nascimento Giacomazzi, que terá procedimento especial de reinício. Data ainda não foi confirmada

Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS
Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS

Quatro das cinco escolas de Estação retomam as atividades nesta segunda-feira (14). As aulas foram canceladas após um ataque a facas matar um aluno e ferir outras quatro pessoas na última semana. A exceção é a Escola Maria Nascimento Giacomazzi, onde aconteceu o caso, que terá um processo de retorno diferente, ainda sem data.


Voltam às aulas agora três escolas municipais e uma estadual. A novidade é um protocolo de segurança que inclui policiamento reforçado de maneira integral e instalação de dispositivos nas escolas, como botões de pânico e sinais de alerta.


— Teremos de dois a três profissionais de segurança e policiais do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) integralmente nas escolas. São nossos protocolos de segurança que serão importantes para a reconstrução pedagógica — explicou a secretária municipal de Educação, Marcele Anversa.

Além da segurança, as equipes das escolas preparam atividades mais leves para o retorno dos alunos, focando no lúdico e recreativo. Tudo foi definido em conjunto com as coordenações de educação do Estado e do município.


— O foco é acolher essas crianças, trazendo de volta a imagem positiva da escola, embora a gente saiba que isso é um processo bastante duro. Nós precisamos proteger e não revitimizar as crianças e isso a gente só vai fazer se tivermos toda a comunidade ao nosso lado — resume Marcele.


O ataque causou a morte de Vitor André Kungel Gambiazi, 9 anos, e deixou outras duas crianças e uma professora feridas em 8 de julho deixou marcas profundas no município de 6 mil habitantes. O adolescente de 16 anos autor do ataque foi internado provisoriamente no mesmo dia, após decisão da Justiça.


Além do trauma da violência, familiares e estudantes agora convivem com a insegurança em retornar para a sala de aula. Por isso, uma equipe de quatro psicólogos e assistentes sociais enviados pelo Ministério da Educação (MEC) começou a atender a comunidade escolar afetada pela tragédia da Escola Maria Nascimento Giacomazzi.


O grupo faz parte do Núcleo de Resposta e Reconstrução de Comunidades Escolares, do governo federal. O trabalho visa fortalecer a resiliência da comunidade escolar, mitigar impactos de ataques violentos e garantir retorno seguro e às atividades. Eles atuarão em três frentes:


  • Prevenção: mapeamento de riscos e elaboração de planos de contingência

  • Resposta rápida: mobilização de apoio psicossocial imediato, gestão de crise e primeiros socorros psicológicos

  • Reconstrução: planejamento para retomada segura das atividades escolares, atendimento contínuo às vítimas e capacitação de gestores e professores.


Fonte: GZH

 
 
 

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