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“Adeus 2025, e 2026 já iniciou.” por Cleison Manganeli

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • há 5 dias
  • 3 min de leitura

Após uma temporada caótica em 2025, o Grêmio inicia 2026 sob nova gestão, reformulação no futebol e a missão de reconstruir o projeto para voltar ao topo

Foto: Rafael Favero
Foto: Rafael Favero

Chega ao fim uma temporada pra esquecer em Porto Alegre. A expectativa já não era das mais altas, depois de um 2024 tão fraco, mas o que a gente viu dentro de campo foi lá embaixo da linha do medíocre. Um time bagunçado, com as mesmas falhas dos anos anteriores, que só deu sinais de vida na reta final do Brasileirão, depois que alguns reforços chegaram e deram um pouco de sangue novo.

 

Em 2025, começou um projeto novo, daqueles que pedia calma pra ser construído, pra montar um sistema, criar identidade, pensar no longo prazo. Gustavo Quinteros chegou com essa ideia, mas o próprio clube não teve paciência.


Um Gauchão fraco, bons jogos só no começo, clássicos sem graça e aquela derrota pro rival… a pressão já caiu pesada no argentino, que não durou nem até o começo do Brasileiro. Na quarta rodada, já era: Gustavo foi convidado a se retirar e, logo depois, o Grêmio anunciou o retorno de Mano Menezes,o velho conhecido, que chegou, na prática, pra não cair.

 

O trabalho do Mano começou mal, na Copa do Brasil. Esperava-se, no mínimo, uma campanha mais longa, mas a gente foi eliminado logo cedo pelo poderoso CSA, com atuações pra apagar da memória. Depois veio a eliminação pra Alianza Lima, também com exibições bem abaixo do nível tricolor. Competições em que a gente sonhava em ir longe, e acabou saindo cedo, de cabeça baixa.

 

No meio dessa turbulência em campo, ainda rolou a eleição mais movimentada da história do clube. Compra da Arena, candidato em cima do muro, promessas de contratações gigantes… e, do outro lado, a atual diretoria se esforçando prareforçar o time e garantir a permanência na Série A.


E foi justamente isso que melhorou muito o ambiente: a tomada da Arena e os investimentos na reta final, com apoio do candidato, não candidato Marcelo Marques. Arthur, Balbuena, Carlos Vinícius e Wiliam mudaram o futebol do Grêmio. Trouxeram identidade, força e um pouco de respeito de volta.

 

Mas, meu Deus, as lesões… as lesões atrapalharam demais. O time não conseguiu manter um padrão, e a cada sonho de subir na tabela, vinha um tropeço vergonhoso: derrota prolanterna em casa, goleada dos baianos, empates em jogos sem alma. Contra adversários minimamente organizados, o Grêmio parecia perdido, sem saber jogar futebol.

 

Brigamos contra o rebaixamento, é verdade, mas também tivemos bons jogos, vitórias confortáveis, momentos que até fizeram a gente sonhar com uma vaga na Libertadores. Só que o time não sustentou. Faltou consistência, faltou elenco, faltou sorte.

 

Agora, em 2026, o novo presidente Odorico Roman já chamou reforço no comando de futebol: Paulo Pelaipe, com toda a experiência no Tricolor, assume como Executivo de Futebol, vindo de um bom trabalho no Cruzeiro.


A missão dele é clara: recolocar o Grêmio no patamar de cima do futebol brasileiro. O clube vai ter que refazer o projeto, com pouco investimento, já que as contas fecharam feias em 2025. Tudo em aberto: técnico indefinido, renovações e saídas sem definição. O projeto, na prática, começa agora.


E o campeonato já vem em janeiro. Quem começar melhor, vai levar uma boa vantagem. E nós, como sempre, vamos estar aí: sofridos, apaixonados, mas com a camisa no peito, torcendo pra que o Grêmio volte a ser o Grêmio de verdade.

 

 
 
 

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