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Autor de feminicídio em São Borja tem prisão preventiva decretada pela justiça
- Saimon Ferreira
- 9 de mar. de 2023
- 2 min de leitura
Almir Rogério Alves, de 39 anos, esfaqueou sua companheira, Jiane da Silva Vicente, 43, na última terça-feira (07/03)
Nesta quarta-feira (08/03), o Poder Judiciário decretou a prisão preventiva de Almir Rogério Alves, de 39 anos, que esfaqueou sua companheira, Jiane da Silva Vicente, 43, na última terça-feira (07/03), em São Borja.
A Polícia Civil, através da Autoridade Policial responsável pelo caso, Delegada Elisandra Mattoso Batista, titular da 1ª DP de São Borja, presidiu o auto de prisão em flagrante e representou pela prisão preventiva do suspeito que foi decretada pelo juízo competente.
O crime causou grande comoção social pela sua brutalidade e covardia, sobretudo por ter acontecido na véspera do Dia Internacional da Mulher.
RELEMBRE O CASO
Na madrugada de terça-feira, 07, Almir matou sua namorada a facadas. O crime ocorreu na residência de Jiane, que fica na Rua Coronel Lago, centro de São Borja. O autor morava na localidade de Nhu-Porâ, interior de São Borja.
Após cometer o crime, Almir teria ligado para familiares avisando do fato e pedindo para que o ajudassem. Os familiares procuraram a Brigada Militar que localizou e prendeu o individuo em via pública. Os policiais conduziram Rogério para atendimento médico e após a Delegacia de Polícia Civil. A delegada plantonista determinou a prisão em flagrante por feminicìdio.
A Brigada Militar ao chegar no local do crime, encontrou a vítima já sem vida no banheiro da residência. Os policiais realizaram o isolamento do local até a chegada da perícia de Santo Ângelo.
A Delegada Elisandra Matoso Batista, responsável pelo caso, falou em entrevista que “o autor mudou de versão, pois em um primeiro momento ele teria confessado para uma irmã que teria matado a companheira, já na delegacia ele afirmou que agiu em legitima defesa e ela teria se suicidado”
Ainda conforme a Delegada Elisandra, os policiais encontraram um bilhete onde dizia “matei, mas morri também” a Delegada o questionou e ele confirmou ser o autor do bilhete.
Além disso, destacou também a delegada que apesar dele ter alegado a legitima defesa as evidencias apontam como caso de feminicidio.
Apesar de já possuir medida protetiva contra o autor do crime, a vitima havia solicitado a revogação das medidas para reatar o namoro.
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