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BM apreende quase 1,5 tonelada de maconha em Porto Alegre e Gravataí
- Saimon Ferreira
- 21 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Ações do 20º BPM e 17º BPM resultaram na prisão de dois traficantes, além do desmonte de um depósito de entorpecentes
A Brigada Militar apreendeu quase 1,5 tonelada de maconha. O número é fruto de duas ocorrências distintas, porém relacionadas, entre o final da noite de quarta-feira e a madrugada desta quinta, em Porto Alegre e Gravataí. Dois traficantes foram presos, e um depósito de drogas foi localizado.
Por volta das 23h34min, o Setor de Inteligência identificou um Fiat Fiorino branco, com placas clonadas, na zona Norte da Capital. O automóvel foi abordado por uma guarnição do 20º BPM, no bairro Sarandi, onde ocorreu a apreensão de 497 quilos de maconha.
O condutor, um homem de 50 anos, foi preso em flagrante. Ele já tinha antecedentes por tráfico e estava com um mandado de prisão em aberto. Após a abordagem, os PMs constataram que o plano dele era entregar os ilícitos a um comparsa em Gravataí.
A informação foi repassada ao 17º BPM que, próximo às 0h30min, localizou o segundo suspeito, um homem de 54 anos, na Região Metropolitana. Ele aguardava a entrega dos narcóticos no bairro Itacolomi, área rural do município, sendo perseguido e preso após tentar fugir rumo a um sítio. Na mochila dele havia mais cinco quilos de maconha.
Ocorre que, ainda na propriedade rural, os policiais desconfiaram do forte odor que exalava de um galpão. Ali, estavam armazenados outros 945 quilos de maconha. O local era utilizado como depósito por traficantes.
Os dois presos seria integrantes de uma facção com origem no bairro Bom Jesus, na zona Leste de Porto Alegre. Entretanto, o grupo criminoso criou ramificações e disputa pontos de tráfico em Gravataí.
De acordo com o comandante do 17° BPM, tenente-coronel Vinicios Ayres, a ação fez parte da Operação Força Total, que visa combater tráfico e homicídios.
“Ações contra o tráfico de drogas também acarretam na redução de outros crimes. Isso ocorre porque os traficantes também estão envolvidos com roubo de carros, assaltos e assassinatos, entre outros delitos graves”, explica o tenente-coronel Ayres.
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