Boatos de massacre geram pânico em escola de Santiago, entenda

IMAGEM: Google Maps

Ontem (02/05), boatos se espalharam em grupos de aplicativos de mensagens, sobre frases encontradas nos banheiros da Escola Estadual Thomas Fortes em Santiago, alertando para um suposto “massacre” na instituição, que ocorreria nesta terça-feira (03/05).

Desde o conhecimento do possível fato, a direção da escola tomou as devidas providências, já que a mesma tem a prática de priorizar a segurança dos alunos e profissionais que lá trabalham.

Conforme informações apuradas pela nossa reportagem, a Patrulha Escolar da Brigada Militar esteve na instituição e nada encontrou escrito nos banheiros.

Em contato com a Delegada de Policia Débora Durlo Poltosi, nos foi informado que trata-se de uma onda nacional a “brincadeira” de mal gosto.

“A Policia Civil está ciente dos acontecimentos e acompanhando de perto a situação. Peço cautela na divulgação e compartilhamento de situações que possam causar pânico.” disse a Delegada.

As fotos que circularam em Santiago, são as mesmas imagens da investigação realizada pela PC em Itaqui.

FATOS SEMELHANTE FORAM REGISTRADOS EM OUTROS MUNICÍPIOS DO ESTADO

Na semana passada, a Policia Civil de Itaqui, desvendou a autoria da ameaça de massacre à Escola Ranulfo Lacroix.

Em buscas realizadas em duas residências do município, foram apreendidos dois aparelhos celulares que indicaram a autoria do crime.

Além do delito descrito, o autor responderá por ato infracional análogo ao crime de apologia ao nazismo, por haver juntamente as ameaças a veiculação da cruz suástica nazista.

Conforme o delegado Gabriel Colvara, o autor das ameaças é um adolescente aluno da instituição.

Duas escolas da Serra também foram alvo de supostas ameaças de massacre na metade do mês de abril.

Em Farroupilha, o caso aconteceu no Colégio Estadual São Tiago. Conforme a Polícia Civil, o autor da suposta ameaça seria um adolescente de 16 anos, aluno da instituição, que afirmou que a intenção era fazer apenas uma brincadeira.

Já em Caxias do Sul, as ameaças à escola de Galópolis seguem sendo investigadas.