Cesta básica de Santiago mantém tendência de queda e registra nova redução em setembro

Pesquisa do Curso de Administração da URI Santiago aponta redução de 1,71% no mês e acumulado de 6,56% no trimestre

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O levantamento mensal realizado pelo Curso de Administração da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) Câmpus de Santiago apontou que, em setembro de 2025, o custo da cesta básica na cidade sofreu uma nova queda de -1,71%, totalizando R$ 696,42. Essa diminuição contribui para uma redução acumulada de -6,56% nos últimos três meses, aliviando parcialmente o orçamento das famílias locais.

No entanto, o estudo revela que o valor atual da cesta ainda representa uma carga significativa diante do salário mínimo nacional, fixado em R$ 1.518,00. Para adquirir apenas a cesta básica individual, um trabalhador santiaguense precisa dedicar cerca de 101 horas de trabalho, ou mais de 12 dias de serviço. Além disso, o estudo aponta que o salário mínimo necessário para atender todas as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.449,65, ou seja, o valor atual corresponde a apenas 23,5% desse total.

Entre os itens que mais impactaram o orçamento das famílias, a carne de patinho segue como o produto de maior custo, sendo responsável por 42,4% do valor total da cesta, com o quilo cotado a R$ 44,79. A banana caturra e o pão francês também tiveram destaque, com preços de R$ 79,99 e R$ 73,66, respectivamente. O café moído, por sua vez, mantém-se como o item de maior preço unitário, custando R$ 64,41 por quilo.

A pesquisa, conduzida por Isadora Pretto Reis, bolsista do PIIC/URI, sob a orientação do Professor Marcos Vinicios M. Machado, do Curso de Administração da URI Santiago, é uma importante ferramenta para monitoramento das condições econômicas locais e das dificuldades enfrentadas pelas famílias santiaguenses na gestão do orçamento doméstico.