Professor é afastado após denúncia de agressão a aluno de 11 anos em escola cívico-militar de Santiago

Docente teria puxado aluno pelos cabelos e batido sua cabeça contra a mesa, conforme relato em boletim de ocorrência; caso teria ocorrido durante aula no 6º ano na manhã desta quarta (22/10)

Foto: Google Maps - Reprodução

Um aluno de 11 anos, estudante do 6º ano da Escola Cívico-Militar São José, em Santiago, denunciou ter sido agredido fisicamente por um professor dentro da sala de aula na manhã desta quarta-feira (22/10).

O caso teria ocorrido enquanto o estudante conversava com um colega, momento em que, segundo registro de ocorrência policial, o docente se aproximou, agarrou-o pelos cabelos e bateu sua cabeça contra a mesa por duas vezes.

A situação veio à tona após um familiar da criança, que foi buscá-lo na escola, encontrá-lo chorando. Ao chegar na instituição, a mãe do estudante foi informada de que uma reunião havia sido realizada com a diretora, a coordenadora pedagógica e o conselheiro tutelar, em decorrência da conduta do educador. A criança, visivelmente abalada, relatou os fatos aos responsáveis e aos colegas.

Segundo a direção da escola, o professor envolvido havia iniciado recentemente suas atividades na instituição e foi orientado a aguardar em casa até que os fatos sejam apurados. O aluno não apresentou lesões aparentes.

A reportagem entrou em contato com a secretária municipal de educação, Maria Joceli Figueiredo, que confirmou o afastamento imediato do profissional.

“Assim que fomos informados da situação, adotamos todas as medidas cabíveis. Repudiamos veementemente qualquer tipo de violência em nossas escolas e seguimos trabalhando com estratégias voltadas à Cultura de Paz, qualificação e formação de professores para uma educação humanizada e de qualidade”, declarou a secretária.

Ainda segundo a secretária, dentro do acompanhamento realizado pela Secretaria Municipal de Educação junto à escola, foi colocada à disposição da criança a equipe multiprofissional da pasta, incluindo o serviço de psicologia escolar, para total apoio.

O Conselho Tutelar foi acionado e orientou os pais da criança a registrarem ocorrência junto às autoridades competentes. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.